domingo, 31 de março de 2013

Pênalti polêmico dá a vitória ao Corinthians contra o São Paulo

São Paulo e Corinthians fizeram um clássico bem movimentado nesse domingo, no Morumbi. O Tricolor Paulista jogou melhor que o rival em boa parte do Majestoso, mas foi castigado com a derrota por 2 a 1, com gol de pênalti (polêmico) de Alexandre Pato nos minutos finais. Mesmo com o revés, o São Paulo permaneceu na liderança do Campeonato Paulista. Já o Corinthians subiu para a 5ª colocação e praticamente carimbou o passaporte para as quartas de final.



O São Paulo precisou apenas de 4 minutos para balançar as redes. Osvaldo arrancou pela esquerda e cruzou para Jadson, que dominou com tranquilidade e vazou o goleiro Cássio. Sem razão, os corintianos reclamaram de uma falta em Alessandro no início da jogada no campo de defesa.

A equipe comandada por Ney Franco seguiu melhor no clássico mostrando força defensiva e ofensiva. O Tricolor dava poucos espaços.

A primeira boa chance corintiana ocorreu aos 15 minutos. Paulinho cobrou falta e Rogério Ceni defendeu em dois tempos.

A dupla são paulina Jadson e Osvaldo estava em jornada inspirada. Aos 19, o meia lançou Osvaldo, que livre de marcação, chutou longe.

Mesmo inferior no clássico, o Corinthians chegou ao empate aos 41. Emerson Sheik inverteu para Danilo na esquerda. O meia fintou Paulo Miranda e com o pé direito marcou um golaço.

O São Paulo voltou para o segundo tempo mais presente no campo de ataque, porém não conseguiu criar chances claras de gol, devido a forte marcação corintiana. O zagueiro Gil foi soberano. Ganhou várias divididas com os rivais.

O jogo se arrastava para um empate em 1 a 1. No entanto aos 33 minutos, Rafael Toloi, que até então fazia boa exibição, recuou mal a bola para Rogério Ceni. Pato se antecipou e o goleiro Rogério Ceni encostou a sola da chuteira na perna do atacante. O árbitro Leandro Brizzio marcou pênalti. Não marcaria a penalidade. Penso que houve uma dividida normal.

Alexandre Pato, que acabara de substituir Paolo Guerrero, converteu a cobrança aos 37, após muita discussão dos são paulinos com a arbitragem.

Nos minutos finais, o Corinthians se fechou ainda mais em seu campo de defesa e o São Paulo não conseguiu furar o ferrolho e evitar a derrota.

Melhor são paulino em campo

Jadson - O meia deixou a sua marca e colocou várias vezes os atacantes em condições para marcar. O jogador vive ótimo momento no clube.

Há de ser destacada a boa exibição de Paulo Henrique Ganso. O meia ainda não brilhou com a camisa são paulina, mas foi ativo em boa parte da partida e deu boas enfiadas de bola aos companheiros.

Melhor corintiano em campo

Danilo - Taticamente importantíssimo. Ajudou bastante a recomposição defensiva. Fez um golaço com o pé direito. O detalhe é que o meia é canhoto.

quarta-feira, 27 de março de 2013

Mais um vexame histórico do Palmeiras. Levar 6 do Mirassol é sacanagem!

O Palmeiras não para de acumular vexames em sua história. O último deles ocorreu na noite dessa quarta-feira, em Mirassol, pela 15ª rodada do Campeonato Paulista. A equipe foi humilhada pelos donos da casa e levou impiedosos 6 a 2, placar construído apenas no primeiro tempo.



Vi os 90 minutos dessa partida e fiquei assustado com a apatia palmeirense. O Verdão tomou um chocolate de um adversário muito inferior tecnicamente e que luta no momento para escapar do rebaixamento à série A-2 do Estadual. Lamentável!

Com apenas 12 minutos, o Mirassol abriu 3 a 0. O primeiro gol foi o prenúncio da tragédia que estava por vir. O estreante da noite, o jovem Marcus Vinícius, jogou contra o próprio patrimônio aos 40 segundos de jogo. O curioso é que o zagueiro nem seria titular. Só entrou em campo, porque Mauricio Ramos passou mal minutos antes do apito inicial. Caion, duas vezes, ampliou o placar para o clube interiorano. Com a surpreendente vantagem de 3 a 0, os jogadores do Mirassol relaxaram e chamaram o Palmeiras para o campo de ataque. O alviverde reagiu com gols de Caio e Ronny, mas voltou apresentar erros graves na defesa e permitiu que o adversário voltasse abrir enorme vantagem. Leomir, de falta, Medina e Camilo fecharam a tampa do caixão palmeirense. No segundo tempo, os visitantes apenas se preocuparam em não levar mais gols.

Parte da torcida do Palmeiras pede a saída de Gilson Kleina. Não creio que sua demissão mudará os rumos da equipe. Kleina não tem culpa pela má fase, apesar de ainda não ter provado que é o técnico ideal para um grande clube. O elenco palmeirense é muito fraco. Veja o time base que entrou em campo na fatídica partida contra o Mirassol: Fernando Prass, Weldinho, André Luiz, Marcus Vinícius e Juninho; Márcio Araújo, Léo Gago, Charles e Wesley; Leandro e Caio. Desses apenas Fernando Prass e Wesley estão à altura das tradições desse clube quase centenário, que um dia já teve Dudu, Leivinha e Ademir da Guia, brindando o público com lances espetaculares.

Os novos gestores palmeirenses empossados no final de janeiro também não tem muita parcela de culpa pela crise. Pegaram um clube destruído após a passagem de Arnaldo Tirone pela presidência.

Não adianta realizar profundas mudanças na comissão técnica. Antes de tudo, o clube precisa voltar a ser grande e reconquistar o respeito dos adversários para poder ir ao mercado em busca de melhores jogadores.

Com o atual momento, eu começo a ter dúvidas se o Palmeiras retornará à elite do futebol brasileiro no final desse ano. O caminho até lá promete ser árduo.


Outros vexames históricos do Palmeiras

***Eliminação ainda na primeira fase da Copa do Brasil de 2002. Time comandado até então por Vanderlei Luxemburgo não resistiu ao modesto ASA de Arapiraca.

****Goleada sofrida para o Vitória (7 a 2), em pleno Palestra Itália, no primeiro jogo das oitavas de final da Copa do Brasil de 2003. Verdão não conseguiu reverter o placar na volta e foi eliminado da competição.

****Goleada sofrida para o Coritiba (6 a 0), no Couto Pereira, no primeiro jogo das quartas de final da Copa do Brasil de 2011. Verdão não conseguiu reverter o placar na volta e foi eliminado da competição.

terça-feira, 26 de março de 2013

Corinthians vai sentir muito a ausência de Renato Augusto

O torcedor corintiano recebeu uma péssima notícia no início da noite dessa terça-feira. Exame realizado no meia Renato Augusto constatou lesão de grau 2 no músculo bíceps femural (posterior) da coxa direita e o jogador ficará afastado dos gramados por até 45 dias, assim perdendo a fase final do Campeonato Paulista, as duas rodadas finais da fase de grupos da Copa Libertadores junto com as oitavas de final. O meia alvinegro sofreu a lesão no primeiro tempo da partida contra o Guarani, no último domingo, em Campinas e deu lugar ao atacante Jorge Henrique.


É de se lamentar a lesão, pois Renato Augusto vinha sendo o melhor jogador corintiano nas últimas partidas tanto pelo Paulistão quando pela Copa Libertadores, e inclusive começava a ser cogitado para defender a Seleção Brasileira. Ele mostrava plena evolução na parte física. O meia, que veio do Bayer Leverkusen nos primeiros dias do ano, demorou algumas semanas para aprimorar o preparo físico e estreou como titular na vitória sobre o Mirassol (1 a 0), no dia 27 de janeiro. Naquela partida pelo Campeonato Paulista, o técnico Tite usou apenas jogadores reservas. O jogador foi bem e deu assistência para Romarinho anotar o gol.

Renato Augusto evoluiu e assumiu a titularidade de vez na equipe na vitória sobre o Bragantino em 24 de fevereiro. De lá para cá, o meia só ficou no banco de reservas no triunfo sobre o União Barbarense, quando Tite poupou a base titular. Mesmo assim, o jogador entrou nos minutos finais e marcou seu primeiro gol pelo Timão.

Em 14 jogos pelo alvinegro, atuou em oito como titular. Por mais que tenha um elenco muito bom do meio para frente, o Corinthians sentirá muito a falta de Renato Augusto. Não vejo ninguém no plantel com características semelhantes a Renato, que costuma ser agressivo pelos lados de campo, tendo bom passe e boa finalização.

Tudo indica que nos próximos jogos pelo Campeonato Paulista e Copa Libertadores, prioridade em 2013, Tite deva usar o atacante Jorge Henrique na vaga do lesionado. Assim, a equipe mudará de característica. Perde força ofensiva e em contrapartida ganha maior consistência defensiva. Jorge Henrique é o único atacante corintiano que executa bem a função de recompor a marcação, algo que Tite tanto adora.

Outra opção possível é a entrada do meia Douglas, que hoje se recupera de leve lesão muscular, mas que deve voltar aos gramados nos próximos dias. O Corinthians ganharia criatividade no meio de campo, porém ficaria mais lento. Douglas é aquele meia que cadencia o jogo, o que muitas vezes irrita o torcedor.

Maré ruim

Mais uma notícia triste chegou. O lateral Igor, substituto de Fábio Santos, rompeu parcialmente os ligamentos do joelho esquerdo e ficará afastado dos gramados por cerca de um mês...Que fase!




segunda-feira, 25 de março de 2013

Brasil não joga bem, mas arranca empate no final contra a Rússia

O Brasil segue sem vencer e convencer sob o comando de Luiz Felipe Scolari. Na noite dessa segunda-feira, a equipe esteve muito próxima de conhecer mais uma derrota, mas Fred evitou o pior com gol de empate (1 a 1) nos minutos finais contra a Rússia, no Stamford Bridge, em Londres. Em três jogos em sua segunda passagem, Felipão acumula dois empates (Itália e Rússia) e uma derrota (Inglaterra).


O Jogo

A Rússia foi melhor que o Brasil no primeiro tempo, sobretudo nos primeiros 20 minutos. A equipe comandada por Fábio Capello abusou da velocidade pelas pontas e levou perigo em bolas alçadas na área brasileira.

Logo aos 2 minutos, Ignashevich cobrou falta com força e Júlio César espalmou.

Aos 9, a defesa brasileira não se entendeu e Kororin, livre de marcação, ajeitou para trás. Para sorte da seleção, não havia nenhum russo e Daniel Alves afastou o perigo.

A Rússia seguiu melhor. Kerzakhov recebeu passe dentro da área e soltou bomba para fora aos 10.

A primeira finalização brasileira aconteceu apenas aos 20 minutos. O volante Fernando bateu falta e mandou para longe do gol de Gabulov.

Na segunda metade de primeiro tempo, a Rússia reduziu o ímpeto ofensivo e o Brasil começou a incomodar mais. Neymar, apagado no amistoso, teve boa chance para abrir o placar aos 27, mas finalizou por cima da trave.

Nos minutos finais, a Rússia levou perigo em contra-ataques. Aos 40, Fayzulin recebeu de Kerzhakov e bateu rente à trave de Júlio César. Três minutos mais tarde, em novo contra-ataque, Kerzhakov tentou o chute de esquerda, mas a bola passou longe da meta brasileira.

O Brasil voltou para o segundo tempo mais presente no campo de ataque. No entanto tinha dificuldades em finalizar ao gol adversário.

Aos 5, Neymar quase marcou. O atacante tentou o cruzamento e a bola foi em direção ao gol. Gabulov, meio assustado, fez a defesa.

Felipão, aos 21, fez a primeira alteração. Sacou o meia Oscar, que não fazia boa partida e botou em campo o atacante Hulk.

Mesmo inferior no segundo tempo, a Rússia saiu na frente do placar. Aos 27, após bombardeio na área, Fayzolin mandou para as redes. Hernanes e Fernando haviam tirado a bola praticamente em cima da linha, antes de o meia russo sair para o abraço.

Pouco tempo depois Felipão realizou mais uma alteração. Trocou o meia Kaká pelo atacante Diego Costa, que pouco tocou na bola.

Hulk, criticado no empate sobre a Itália, entrou muito bem no amistoso. Criou muitas jogadas pelo lado esquerdo do campo. Aos 44, o atacante tabelou com Marcelo. O lateral esquerdo cruzou e a bola encontrou Fred, que só teve o trabalho de mandar para as redes, deixando tudo igual em Londres.

Na base do abafa, o Brasil tentou a virada, mas esbarrou na forte marcação russa. O empate em 1 a 1 acabou sendo justo. A situação brasileira ainda é preocupante com vistas à Copa das Confederações em junho de 2013 e principalmente para a Copa do Mundo em 2014. A equipe de Felipão ainda está longe de brigar contra fortes seleções europeias como Espanha, França e Alemanha.

Notas da Seleção Brasileira

Júlio César - 6,0 - sem culpa no gol e não foi tão exigido como no empate contra a Itália, quando realizou seis importantes intervenções. Fez boa defesa no início do jogo.

Daniel Alves - 4,0 - o pior em campo. Quer enfeitar todo lance a abusa dos erros de passe. O lateral teve baixo aproveitamento em cruzamentos. Há muito tempo não consegue atuar em alto nível. Está acomodado na seleção, já que não há concorrência no setor.

Thiago Silva - 5,0 - vinha bem no amistoso até não acompanhar a investida de Zhirkov. Demorou a voltar para a área. Logo em seguida saiu o gol russo.

David Luiz - 5,5 - partida sem brilho. Tentou em alguns momentos fazer a ligação com o ataque, mas não obteve sucesso.

Marcelo - 7,5 - o melhor em campo. Bem na marcação e ótima opção nos cruzamentos. Deu a assistência para Fred empatar.

Fernando - 5,5 - Não repetiu o bom desempenho que teve contra a Itália. Cometeu alguns erros de passe e faltou combater mais;

Hernanes - 5,5 - Teve boa movimentação, mas poderia ter arriscado alguns chutes a gol. Ainda está longe daquele Hernanes que nós imaginamos.

Kaká - 6,0 - Discreto no primeiro tempo. Cresceu no segundo tempo, mas Felipão optou pela sua saída.

(Diego Costa) - sem nota. Pouco encostou na bola. Sua presença na seleção é um mistério.

Oscar - 5,5 - Não repetiu a boa atuação que teve contra a Itália. Não conseguiu escapar da forte marcação russa.

(Hulk) - 7,0 - Deu outra cara ao Brasil. Infernizou os adversários pelo lado esquerdo. Participou do gol ao tabelar com Marcelo.

Neymar - 5,0 - Atuação muito fraca. Abusou do individualismo. Uma pena, já que havia ido bem contra a Itália.

Fred - 6,5 -  Apagado até evitar a derrota em lance de puro oportunismo. Fred não perdoa!

Luiz Felipe Scolari - 6,0 - Escalou uma formação melhor em relação ao amistoso contra a Itália, porém a equipe seguiu apresentando problema na criação de jogadas. Poderia ter feito mais substituições.


quinta-feira, 21 de março de 2013

Brasil abre 2 a 0, dorme no segundo tempo e leva o empate da Itália

Brasil e Itália, maiores campeões mundiais da história, fizeram um grande amistoso, na noite dessa quinta-feira, em Genebra, na Suíça. A Seleção Brasileira abriu 2 a 0 (Fred e Oscar) no primeiro tempo, mas voltou sonolenta na etapa final e viu a poderosa Itália empatar (De Rossi e Balotelli). E por muito pouco não levou a virada. Júlio César, o melhor em campo, evitou o pior.



Marcando sob pressão no ataque, a Itália começou melhor o amistoso. Logo a um minuto, Giaccherini bateu e Júlio César espalmou. Três minutos depois, o Brasil deu a resposta com Neymar. O atacante fez boa jogada e soltou uma bomba. Buffon espalmou.

Nossa seleção cedia muitos espaços para os italianos. Logo na sequência, Júlio César voltou a trabalhar. O arqueiro com a perna esquerda defendeu chute de Balotelli.

Quando a Itália merecia estar na frente, o eficiente Brasil abriu o placar aos 32 minutos. Filipe Luis cruzou, Barzagli desviou de cabeça e a bola sobrou para Fred bater de primeira sem chances de defesa para Buffon.

A Azzurra tentou a todo custo balançar as redes antes do fim da primeira parcial. Aos 37, Balotteli bateu cruzado para novamente o gigante Júlio César efetuar a defesa.

Aos 40, os brasileiros com razão reclamaram de uma penalidade não marcada. De Sciglio derrubou Hernanes dentro da área e o árbitro ignorou a infração.

No minuto seguinte, a Seleção Brasileira ampliou. Neymar arrancou pela esquerda e deu passe açucarado para Oscar. O meia, com muita categoria, tocou na saída de Buffon.

Nos minutos finais, a Itália tentou diminuir com Osvaldo, porém Júlio César, com as pontas dos dedos, mandou para escanteio.

Com a desvantagem no placar, a Itália mudou no segundo tempo. O técnico Prandelli sacou o meia Pirlo e o atacante Osvaldo para as entradas de Cerci e Al-Shaarawy.

Aos 7, Júlio César espalmou chute de El Shaarawy. No escanteio, De Rossi, ganhou dividida com Dante e diminuiu a contagem.

Sonolento e mal posicionado na defesa, a seleção canarinho viu a Itália deixar tudo igual aos 11 minutos. Balotelli avançou pelo meio e bateu de fora da área, sem chances para Júlio César. Golaço!!

O jogo estava aberto. Os italianos atacavam e tentavam a virada e os brasileiros apostavam em rápidos contra-ataques puxados por Neymar. Num deles aos 13 minutos, Neymar deixou Hulk de frente para o gol, mas o atacante furou bisonhamente.

Felipão, aos 16, fez a primeira alteração. Inexplicavelmente trocou o meia Oscar, que estava bem na partida, por Kaká. A Itália continuou melhor. A defesa brasileira deu mole e deixou Balotelli sem marcação. O atacante finalizou e Júlio César fez mais um milagre. O polêmico jogador ainda teve mais uma chance aos 30 minutos. O camisa 9 recebeu dentro da área, bateu cruzado e Dante se jogou na bola, evitando a virada.

Felipão ainda fez mais quatro alterações. Trocou Fred, Filipe Luís, Hulk e Hernanes respectivamente por Diego Costa, Marcelo, Jean e Luiz Gustavo. Nenhuma delas surtiu efeito desejado pelo treinador, que segue sem sentir o gosto da vitória em sua segunda passagem. Na reestreia em fevereiro passado, a equipe havia perdido para a Inglaterra, em Londres.

Pitacos

*** O empate até que ficou barato para a seleção brasileira. Não fosse a ótima atuação do goleiro Júlio César, autor de seis grandes defesas, a equipe teria saído de Genebra com uma dura derrota.

*** Os zagueiros David Luiz e Dante tiveram dificuldades em acompanhar as investidas dos homens de frente da Itália. Visivelmente faltou entrosamento entre os jogadores. Ambos têm potencial para crescer na seleção. São bons zagueiros. No entanto não entendi porque o ótimo Thiago Silva ficou no banco de reservas durante os 90 minutos.

*** Gostei das atuações do lateral-esquerdo Filipe Luis e do volante Fernando. O primeiro deu boas subidas ao ataque e fez o cruzamento para o gol de Fred. Já o segundo fez bons desarmes e em alguns momentos tentou fazer a ligação com o ataque.

*** Oscar fez boa partida. Chamou a responsabilidade e deixou a sua marca. Não entendi a sua saída. No decorrer do segundo tempo, o decadente Felipão o sacou para a entrada de Kaká, que pouco fez em campo.

*** Neymar não brilhou, mas deu bela assistência para Oscar e puxou bons contra-ataques no segundo tempo. A boa notícia é que o atacante não simulou muitas faltas como em amistosos anteriores.

*** Felipão poderia ter colocado o rápido atacante Osvaldo. Optou pelo desconhecido Diego Costa. Pelos mais de 30 minutos em campo, não vi nada demais no atacante do Atlético de Madrid.

*** O lateral direito Daniel Alves segue em má fase. Não apoiou o ataque e foi mal na marcação. Falhou no segundo gol italiano. Para a sorte do jogador não há concorrência no setor e ele não vê sua titularidade ficar ameaçada.

*** O caminho ainda é muito longo. Felipão terá muito trabalho para acertar a seleção para a Copa das Confederações, em junho desse ano e sobretudo para a Copa do Mundo em 2014.




quarta-feira, 20 de março de 2013

Curtinhas do trio de ferro na 13ª rodada do Campeonato Paulista

***O Palmeiras bateu o Botafogo de Ribeirão Preto por 2 a 0 e chegou à sétima vitória seguida dentro do Pacaembu. Com o resultado, o Palmeiras terminou a rodada de quarta-feira na 4ª colocação com 24 pontos ganhos. O destaque do time foi o atacante Leandro. O ex-gremista entrou como titular pela primeira vez e balançou as redes em duas oportunidades, assumindo a artilharia do Verdão no Campeonato Paulista - 4 gols. Gilson Kleina ganhou uma boa opção para o seu ataque. Uma pena é que Leandro não pode atuar na Copa Libertadores, já que estava inscrito pelo Grêmio. Mesmo com o sucesso no início de sua passagem, creio que é muito cedo para apontar Leandro como substituto ideal para Barcos, que se transferiu em fevereiro para o Grêmio. Muita calma nessa hora, gente!



*** O São Paulo caminha a passos largos para terminar a primeira fase do Estadual na liderança. O Tricolor foi ao ABC Paulista e bateu o São Bernardo por 2 a 1, gols de Luis Fabiano e do jovem Rodrigo Caio. Os meias Ganso e Jadson iniciaram o jogo como titulares e não decepcionaram. O torcedor são paulino ainda segue irritado com a atuação de alguns jogadores e com o trabalho de Ney Franco, que ainda não achou a formação ideal para a Copa Libertadores. O Bernô que vinha de três vitórias seguidas se manteve na 11ª colocação com 15 pontos ganhos.

****O Corinthians teve a faca e o queijo em mãos para voltar de Piracicaba com os três pontos na bagagem. Mesmo longe de exibir um grande futebol, o Timão dominou o XV em boa parte da partida, abriu 1 a 0 com Emerson Sheik aos 30 do segundo tempo, teve chances claras para liquidar a fatura, mas levou o castigo merecido aos 42 minutos. Na única oportunidade que teve na segunda etapa, o XV de Piracicaba chegou ao empate com o meia Diguinho. Com o resultado, o alvinegro paulista caiu para a 7ª colocação. Já o XV seguiu ameaçado de degola. É o primeiro clube fora da zona do rebaixamento.

segunda-feira, 18 de março de 2013

Ney Franco na corda bamba. É justo pedir a cabeça do treinador?

Não há como negar. Ney Franco atravessa momento muito delicado no São Paulo, que ainda não conseguiu engrenar em 2013 e não é nem de longe aquela equipe forte que obteve a inédita conquista da Copa Sul-Americana em dezembro passado. Mas se você fosse dirigente são paulino demitiria o treinador?



O Tricolor corre risco considerável de não se classificar para as oitavas de final da Copa Libertadores, o que seria uma tragédia para um clube que sempre tratou com carinho o torneio sulamericano. Em quatro rodadas disputadas na fase de grupos, a equipe acumula apenas uma vitória suada sobre o The Strongest, no Morumbi, um empate com o fraco Arsenal, no Pacaembu e duas derrotas (para o Atlético-MG, em Belo Horizonte e para o fraco Arsenal, em Sarandí). É o pior início do clube na história do torneio, mesmo ocupando a segunda colocação do grupo 3.

Restam duas rodadas para o fim da segunda fase. O Tricolor garantirá a classificação se vencer os jogos contra o The Strongest, na altitude de La Paz e o líder Atlético-MG, no Pacaembu. Se perder o próximo desafio contra os bolivianos, a equipe irá para a última rodada não dependendo apenas de suas próprias forças.

Fica evidente que alguns atletas estão insatisfeitos com o trabalho de Ney Franco. Os badalados Lúcio e Paulo Henrique Ganso são exemplos. O primeiro não gostou nada de ter sido substituído no decorrer da segunda etapa na derrota para o Arsenal, em Sarandí e foi direto para o vestiário. Já Ganso, a contratação mais cara da história do São Paulo, tem mostrado certa impaciência quanto ao pouco aproveitamento na equipe. Em clássico contra o Palmeiras, pelo Paulistão, Ganso foi substituído e ficou enfurecido com a decisão do comandante. Em entrevista coletiva, Ney Franco admitiu que não vai tolerar mais jogador que reclama de substituição. "Não joga mais comigo", esbravejou.

O comandante tem certa razão em preterir os dois jogadores. Lúcio e Ganso não estão em boa fase. O primeiro está chegando ao final de carreira e não é nem sombra daquele zagueiro que se destacou no futebol europeu. Ganso não consegue atuar em alto nível desde o final do primeiro semestre de 2010. No Santos sofreu inúmeras contusões e entrou em conflito com a diretoria, o que acabou refletindo em seu futebol. Quando entra em campo como titular mostra apatia, não chama a responsabilidade. Aquele brilhante Ganso campeão Paulista e da Copa do Brasil de 2010 ficou no passado

No Campeonato Paulista, o Tricolor atravessa boa base. Ocupa a liderança mesmo tendo um jogo a menos em relação aos concorrentes. Nem por isso, os atletas dão sinal de tranquilidade. Na vitória sobre o Oeste, Luis Fabiano marcou um dos gols, mas não fez questão de comemorar. Ao final da partida, o artilheiro alegou problemas particulares.

Ney Franco é o maior responsável pelo momento conturbado do São Paulo? Creio que não. No entanto, o treinador tem errado muito em 2013. Contra o Arsenal, pela Libertadores, foi radical e mudou de esquema de jogo sem ter testado a formação por vários treinamentos. A equipe mostrou muitos desacertos, principalmente na parte defensiva. Se fosse dirigente do são paulino não o demitiria nesse momento. Não consigo enxergar nenhum treinador disponível no mercado que seja superior a Ney. Nem mesmo Paulo Autuori, campeão mundial pelo Tricolor em 2005 e que está há um bom tempo sem dirigir uma equipe brasileira.

Com Ney Franco, o São Paulo voltou a conquistar um título (Copa Sul-Americana) após 4 anos de jejum. Anteriormente a ele já haviam passado pelo clube: Ricardo Gomes, Sérgio Baresi, Paulo César Carpegiani, Adílson Batista e Emerson Leão. Todos eles não deixaram marca vitoriosa.

É a hora de os jogadores se unirem e darem a volta por cima o mais rápido possível. Esse não é o momento de profundas mudanças na comissão técnica.



quinta-feira, 14 de março de 2013

São Paulo errou muito na derrota para o Arsenal de Sarandí e se complicou na Libertadores

O São Paulo mais uma vez decepcionou a sua torcida na Copa Libertadores. A equipe foi a Sarandí, na Argentina e conheceu a segunda derrota  na fase de grupos (2 a 1 para o Arsenal),  e terá que vencer os dois últimos jogos contra o The Strongest (fora de casa) e Atlético-MG (no Morumbi) para não amargar a eliminação no torneio. Mesmo com o tropeço, a equipe seguiu na vice-liderança do grupo 3, agora acompanhada pelo Arsenal, que tem o mesmo número de pontos, mas leva desvantagem no saldo de gols. O Tricolor voltou a apresentar problemas no seu sistema defensivo e mostrou pouca eficiência no ataque contra um adversário pouco qualificado.



Ney Franco não pôde contar com o volante Wellington e o atacante Luis Fabiano, ambos suspensos. Preocupado com o rendimento da defesa, o treinador são paulino mudou o esquema do 4-3-3 para o 3-5-2 com as entradas do zagueiro Edson Silva e do volante Rodrigo Caio. O primeiro tempo foi equilibrado. O Arsenal começou melhor e aproveitou falhas da defesa são paulina para criar boas chances. Logo aos 5, o zagueiro Rafael Toloi furou e o atacante Furch finalizou por cima do travessão. A resposta do Tricolor veio quatro minutos mais tarde. Aloisio, na pequena área, obrigou o bom goleiro Campestrini a operar milagre. Aos 11, Carbonero recebeu bela enfiada de Benedetto e finalizou para grande defesa de Rogério Ceni. A partir da segunda metade da etapa inicial, o jogo teve queda de rendimento e as duas equipes não conseguiram criar muitas chances de gol.

A etapa final foi eletrizante com os dois times partindo para o ataque em busca da vitória. O São Paulo teve ótima oportunidade para abrir o placar aos 7 minutos.  Osvaldo fez boa jogada pela esquerda e finalizou para grande defesa de Campestrini. No minuto seguinte, Jadson arriscou de fora da área e novamente Campestrini espalmou. Ney Franco fez duas alterações. Trocou o zagueiro Lúcio, que foi direto para o vestiário irritado e o lateral Douglas pelos meias Ganso e Maicon. Aos 12, o gigante Campestrini fez duas grandes defesas sequenciais em chutes de Aloisio e Jadson.

O Arsenal saiu na frente aos 20 minutos. Carbonero finalizou com força, Rogério Ceni espalmou e no rebote Ortíz emendou de primeira para as redes. O Tricolor não demorou para empatar. Aos 27, Aloísio aproveitou rebote de Campestrini e empurrou para o gol. No minuto seguinte, quase veio a virada. Jadson arriscou chute forte, mas a bola passou rente à trave. O jogo era lá e cá. Totalmente aberto. Rogério Ceni fez linda defesa em cabeçada de Furch à queima roupa aos 33. O torcedor são paulino estava se preparando para soltar o grito de gol, aos 38 minutos, mas o zagueiro do Arsenal tirou a bola em cima da linha após finalização de Aloisio. Aos 39, veio o castigo. A defesa são paulina bateu cabeça dentro da área e viu a bola sobrar para Braghieri, que encheu o pé e colocou os anfitriões novamente em vantagem. O Tricolor sentiu o golpe e não conseguiu reagir. O Arsenal conseguiu sua primeira vitória na competição e ainda mantém viva as esperanças de classificação para às oitavas de final.

Pitacos

*** Campestrini foi o melhor em campo. O goleiro argentino, que já havia se destacado no empate com o Tricolor no Pacaembu, fez cinco grandes defesas em Sarandí, garantindo a vitória.

*** O zagueiro Rafael Toloi foi o pior em campo. Falhou muito ao longo do jogo, principalmente no lance que originou o segundo gol argentino.

*** Osvaldo foi o melhor são paulino em campo. Com muita velocidade e habilidade pelo lado esquerdo do campo, o atacante participou do gol de honra e criou outras situações de perigo.

*** O treinador Ney Franco foi mal na escalação do São Paulo. Colocou em campo uma formação defensiva e o time continuou apresentando os mesmos defeitos pelo setor.

*** No segundo tempo, Ney colocou Ganso em campo, porém mais uma vez o meia negou fogo. Em 38 minutos em campo, errou muitos passes e não conseguiu colocar os atacantes na cara do gol.

*** Incrível! O São Paulo deixou escapar cinco pontos diante um adversário fraco e que se estivesse disputando o Campeonato Brasileiro lutaria contra o rebaixamento.

*** O São Paulo terá que suar a camisa para avançar às oitavas de final. Não será nada fácil vencer o The Strongest na altitude de La Paz e o embalado e líder Atlético-MG, no Morumbi.








quarta-feira, 13 de março de 2013

A volta do velho Corinthians

O Corinthians deu um importante passo rumo à classificação para as oitavas de final da Copa Libertadores. Com futebol consistente, algo que ainda não havia ocorrido na temporada, o Corinthians enfiou 3 a 0 no então invicto Tijuana e devolveu com louvor a derrota sofrida semana passada, fora de casa. A equipe brasileira seguiu atrás do líder do grupo 5, mas reduziu a diferença de cinco para dois pontos. No dia 3 de abril, o vice-líder volta a campo contra o Millonarios, em Bogotá. Uma vitória pode selar a classificação.



O jogo

O Timão começou a partida marcando o adversário sobre pressão no ataque. O lado direito foi a melhor opção corintiana no primeiro tempo. Por ali, o lateral Alessandro e o meia Renato Augusto deitaram e rolaram sobre os defensores do Tijuana. O primeiro gol não demorou a sair. Aos 25 minutos, Renato Augusto bateu cruzado, a bola bateu na trave por três vezes e sobrou para Alexandre Pato, que só teve o trabalho de empurrar para as redes. O curioso é que o atacante havia sentido um desconforto muscular e seria substituído. Para sorte do Timão, ele só deixou o gramado após o tento. Romarinho entrou em seu lugar.

O Tijuana não criou muitas chances de gol, porém apostou em contragolpes puxados por Fidel Martinez e Riascos, e em jogadas de bola parada. Numa delas, o goleiro Cássio caçou borboleta e Alessandro evitou o perigo. Aos 35, o Pacaembu com mais de 33 mil pagantes explodiu. Renato Augusto, o melhor em campo, foi à linha de fundo e passou para Alessandro, que emendou para Guerrero ampliar o placar. Belo gol!

Com a boa vantagem construída na etapa inicial, o Corinthians voltou desatento para o segundo tempo e viu o Tijuana ameaçar. Arce e Moreno tiveram boas chances para descontar. No entanto finalizaram para fora, assustando o goleiro Cássio. Aos poucos, os mexicanos diminuíram o ímpeto ofensivo e o Timão conseguiu equilibrar as ações ofensivas. A exemplo do jogo de ida no México, o Tijuana apelou para muitas faltas.

O atacante Romarinho quase marcou um gol de placa no Pacaembu. O jovem jogador fez fila na defesa adversária e com o pé esquerdo finalizou para defesa de Saucedo. Três minutos depois, o Corinthians definiu a vitória. Renato Augusto cobrou falta, Guerrero desviou e Paulinho, de cabeça, escorou para as redes. Guerrero chegou a marcar o quarto gol, mas o árbitro Henrique Osses obedeceu o assistente e invalidou a jogada devido a impedimento, que não existiu. Nos minutos finais, ao som dos gritos de olé, o Timão tocou a bola com tranquilidade e garantiu mais uma vitória dentro do estádio.

Pitacos

*** Foi a melhor exibição corintiana em 2013. Vencer o Tijuana por 3 gols de diferença não é para qualquer um. Os mexicanos, que participam da Libertadores pela primeira vez na história, contam com um time bem treinado e até então estavam com 100% de aproveitamento. Faltou experiência para jogar num estádio adversário lotado.

*** A atuação corintiana lembrou a de várias partidas pela Copa Libertadores de 2012, que terminou com o título. Muito equilíbrio entre todos os setores. Aos poucos, a equipe começa a reviver os seus melhores momentos.

*** Além das ótimas atuações de Alessandro e Renato Augusto, há de se destacar mais uma grande exibição do volante Ralf, soberano no meio de campo e líder em roubadas de bola.

*** Arrisco a dizer que Corinthians e Tijuana serão os representantes do grupo 5 nas oitavas de final. São os melhores da chave.


segunda-feira, 11 de março de 2013

A situação dos brasileiros na fase de grupos da Copa Libertadores

Chegamos a metade da fase de grupos da Copa Libertadores e já dá para começar a projetar o futuro dos clubes brasileiros na próxima fase da competição.

O Atlético-MG é o único brasileiro com 100% de aproveitamento. Venceu os três primeiros jogos, demonstrando ótimo futebol. A classificação antecipada às oitavas de final pode vir já nessa quarta-feira. Para isso, necessita de uma vitória sobre o The Strongest, na altitude de La Paz. Creio que o objetivo ainda não será concretizado nessa semana. Jogar na altitude de 3.600 metros é muito complicado e os bolivianos não são galinhas mortas, como outros rivais do país. A classificação deve vir na sequência contra o Arsenal, na Arena Independência. O Galo conta com um time forte na busca pelo inédito título. Não é tão dependente das jogadas aéreas como na campanha do vice-campeonato brasileiro de 2012. Ronaldinho Gaúcho está mais ativo e o rápido e habilidoso Bernard muito mais confiante.

O São Paulo ainda não engrenou na competição. Está na mesma chave do Galo, mas ocupa a vice-liderança com 4 pontos ganhos. O time tem dois jogos seguidos fora de casa - contra Arsenal, em Sarandí (nessa quinta-feira) e The Strongest (4 de abril), em La Paz. Uma boa pontuação nessa sequência será fundamental para as pretensões do Tricolor, que fechará a sua participação na fase de grupos diante do forte Atlético-MG, no Morumbi. Torcedores são paulinos estão preocupados com o mau futebol do time, num grupo que não é forte. Ney Franco ainda não encontrou o substituto ideal para o meia-atacante Lucas, que se transferiu para o Paris Saint Germain no final da temporada passada. Além disso, o sistema defensivo com os zagueiros Lúcio e Rafael Toloi ainda não se encontrou. Laterais Douglas e Cortez têm sérias dificuldades quanto a marcação. Mesmo com alguns problemas, não consigo enxergar o São Paulo fora do mata-mata.

O atual campeão Corinthians ainda não engrenou na Libertadores. Conquistou apenas quatro pontos e ocupa a vice-liderança do grupo 5, atrás do Tijuana, com 100% de aproveitamento. Dos três jogos que restam para o final da fase de grupos, o Timão atuará em dois como mandante (Tijuana e San José). Creio que o alvinegro não lutará mais pela liderança na chave e sim pela segunda posição com o colombiano Millonários. Nessa quarta-feira, o Timão tem a obrigação de ganhar do líder Tijuana, no Pacaembu. Na penúltima rodada, a equipe de Tite vai visitar o Millonarios, em Bogotá e no dia 10 de abril fechará a a fase de grupos contra o fraco San José, no Pacaembu. As chances de o Timão ficar de fora das oitavas de final são pequenas. Em 2013, o Corinthians ainda não encontrou o equilíbrio entre defesa, meio de campo e ataque, fator importante para as conquistas da Copa Libertadores e Mundial de Clubes na temporada passada.

O Fluminense é outro brasileiro com campanha irregular nesse início de Libertadores. A equipe tem se mostrado imbatível fora de casa (vitórias sobre Caracas e Huachipato) e vulnerável como mandante (derrota para Grêmio e empate contra Huachipato). Mesmo assim, o Tricolor das Laranjeiras, com um jogo a mais que o vice-líder Grêmio, é o líder do grupo 8 com sete pontos ganhos. O Tricolor Carioca só voltará a campo no dia 10 de abril contra o Grêmio, em Porto Alegre. Na sequência fecha a participação na chave de grupos diante do Caracas, no Engenhão. O torcedor do Flu anda ressabiado com as atuações do time, que ainda não reeditou as boas atuações da reta final do Campeonato Brasileiro. Os cariocas podem jogar muito mais!

O Grêmio penou na pré-Libertadores para superar a equatoriana LDU. Na estreia da fase de grupos decepcionou a sua torcida ao ser derrotado pelo modesto chileno Huachipato (2 a 1), em casa. Depois disso, engatou duas boas vitórias sobre Fluminense (3 a 0), no Engenhão e Caracas (4 a 1), em sua nova Arena. Nessa terça-feira, contra o Caracas, na Venezuela, o Tricolor Gaúcho pode deixar encaminhada a sua classificação para as oitavas de final. Se vencer, assume a liderança do grupo 8 com nove pontos. Depois de ter dado um susto no torcedor, o Grêmio mostra evolução a cada partida. Os gaúchos possuem um time muito interessante do meio de campo para frente. Os meias Elano e Zé Roberto estão em fina sintonia e os recém contratados atacantes Vargas e Barcos, parecem que estão há um bom tempo na equipe. Ao lado do Atlético, o Grêmio é o brasileiro que mais me encantou nesse início de Libertadores. Creio que passará sem sustos para o mata-mata. Depois de visitar o Caracas, o Tricolor recebe o Fluminense e fecha sua participação diante do Huachipato, no Chile.

O Palmeiras é o clube brasileiro com a situação mais delicada na fase de grupos. Depois de ter vencido o Sporting Cristal na estreia, o Verdão acumulou derrotas para Libertad e Tigre, ambas fora de casa e caiu para a terceira posição no grupo 2. Os dois próximos jogos em casa serão fundamentais para as pretensões da equipe. Fazendo o dever de casa, diante do Tigre, no dia 2 de abril e contra o Libertad, no dia 11 de abril, o alviverde brigará forte pela classificação para as oitavas de final. No último tropeço contra o Tigre, na Argentina, o Palmeiras até que jogou bem. Dominou o adversário na etapa final, mas falhou nas conclusões e foi castigado com a derrota no último minuto da partida. Falta tranquilidade aos jogadores. Alguns torcedores, ao invés de ajudarem, acabam tumultuando o ambiente. Lamentável o fato de alguns torcedores organizados terem agredido fisicamente jogadores no dia seguinte a derrota para o Tigre. Acredito que o Palmeiras será o único brasileiro a ficar fora da próxima fase. O Verdão não tem um plantel para desempenhar boa campanha na competição. A prioridade é voltar à elite do Campeonato Brasileiro. Qualquer vitória conquistada na Libertadores já é lucro.

sexta-feira, 8 de março de 2013

Curtinhas: relação do Palmeiras com a torcida organizada, desvalorização do Campeonato Paulista..

Marginais organizados: os cânceres do futebol

Bandidos da principal torcida organizada do Palmeiras voltaram a agredir jogadores do time. Na última quinta-feira, após a derrota para o Tigre, pela Copa Libertadores, alguns marginais dispararam xícaras e pratos em direção aos jogadores que esperavam o embarque de volta ao Brasil, no Aeroporto de Buenos Aires. Por sorte não ocorreu uma tragédia. O goleiro Fernando Prass foi atingido, levou três pontos na cabeça, mas felizmente passa bem. Não é a primeira vez que isso acontece. Jogadores como Fabinho Capixaba, João Vitor e Vágner Love já sofreram agressões físicas nos últimos anos. Em 2012, líderes da organizada bateram boca com o volante Marcos Assunção, que hoje defende o Santos. Quase rolou agressão física.

Revoltado com a gravidade no caso, o presidente do Palmeiras, Paulo Nobre, declarou horas mais tarde que vai acabar com as regalias aos torcedores organizados. Espero que confirme isso na prática. Cartolas de outros clubes poderiam fazer o mesmo. A paz tem que prevalecer dentro e fora dos estádios. Mas só cortar privilégios dos organizados não é suficiente. É necessário que as autoridades façam um pente fino em todas as organizadas e punam aqueles "torcedores" com histórico de violência. Chega de impunidade!



Federação Paulista não para de desprestigiar o seu Estadual

Não é de hoje que a Federação Paulista desvaloriza o principal estadual do país. Promove um regulamento esdrúxulo, com muitos times disputando a competição em partidas desinteressantes e com públicos ridículos. A última bola fora da entidade foi marcar o jogo do Corinthians contra o Ituano, nesse sábado, no Pacaembu, três dias depois de uma partida desgastante contra o Tijuana, no México, pela Copa Libertadores. Preocupado com possíveis lesões entre seus atletas, o técnico Tite já definiu que poupará os titulares nessa rodada. A Federação Mineira de Futebol usou o bom senso, algo que não ocorreu com a coirmã. Não marcou partida do Atlético-MG nesse final de semana, pelo Campeonato Mineiro. Com isso, o Galo terá o espaço livre para se preparar para um jogo muito complicado contra o The Strongest, na altitude de La Paz, pela Copa Libertadores.

Neymar no Barcelona? Muricy disse sim, mas deu poucos detalhes

O técnico do Santos, Muricy Ramalho, declarou em entrevista a uma TV Espanhola, aquilo que muita gente imagina. O futuro do atacante Neymar será o Barcelona. O santista só não soube dizer quando o jogador vai defender o clube catalão. Tenho a impressão, que já há um acordo entre os dois clubes (o que é negado por ambas partes) e que Neymar deixará o Santos no final do primeiro semestre desse ano. Está chegando a hora do adeus do principal jogador do Peixe pós-Pelé.


quinta-feira, 7 de março de 2013

São Paulo perde um caminhão de gols contra o Arsenal e é castigado com o empate no Pacaembu

O São Paulo dominou o Arsenal de Sarandí na maior parte da partida, abriu 1 a 0 com o meia Jadson, mas foi castigado com o empate na etapa final em jogo válido pela terceira rodada da fase de grupos da Copa Libertadores. O Tricolor Paulista teve várias chances para vencer os argentinos, mas falhou na finalização e perdeu a chance de encostar no líder do grupo 3, Atlético-MG. O Arsenal de Sarandí chegou ao primeiro ponto na competição, mas segue na lanterna.




O Arsenal surpreendeu nos primeiros minutos com uma postura ofensiva. Logo a um minuto, Furch bateu cruzado e a bola passou perto da trave de Rogério Ceni. Aos poucos, o São Paulo teve o domínio na partida. Aos 7, Douglas bateu para defesa em dois tempos de Campestrini. O trio Jadson, Osvaldo e Aloisio criou as principais chances de gol são paulino e com muita velocidade confundiu a marcação argentina. Aloisio e Jadson meteram duas bolas na trave. O zagueiro Rafael Toloi quase marcou de cabeça, mas Camprestrini defendeu. Tímido no ataque, o Arsenal por muito pouco não castigou o Tricolor aos 44 minutos. A defesa deixou Furch livre, porém o atacante chutou por cima do travessão. Nos acréscimos, o Pacaembu explodiu. Aloísio invadiu a área e tocou de calcanhar para Jadson fuzilar à rede! Golaço!

O Arsenal voltou para o segundo tempo com uma postura bem diferente. O técnico Gustavo Alfaro trocou o apagado Luguercio pelo atacante Benedetto. Os argentinos cresceram ofensivamente. Aos 3 minutos, lance muito polêmico. O lateral Cortez interceptou cruzamento com o braço e o árbitro corretamente marcou a penalidade para desespero dos são paulinos. Benedetto converteu a cobrança e deixou tudo igual. O São Paulo sofreu pane defensiva e escapou de levar a virada. Furch, livre de marcação, perdeu boa chance. A equipe da casa só foi retomar o domínio da partida a partir da metade do segundo tempo.

Ney Franco fez três alterações. Trocou Fabrício, Aloísio e Wellington respectivamente por Ganso, Maicon e Cañete. O São Paulo imprimiu uma blitze ofensiva incrível. Aos 23, após linda tabela com Ganso, Jadson bateu cruzado para defesa espetacular de Campestrini. Logo em seguida, Jadson , a exemplo do primeiro tempo, meteu bola na trave. Aos 32, o goleiro Camprestini defendeu finalização de Ganso. Era ataque contra defesa.  O São Paulo, com razão, ainda reclamou de pênalti em Luis Fabiano ignorado pela arbitragem. Nos minutos finais, o Tricolor continuou mostrando afobação no último passe e não conseguiu obter a vitória. Para piorar, após o apito final, o destemperado Luis Fabiano reclamou com a arbitragem e recebeu o cartão vermelho. Assim ficará de fora do jogo de volta contra o Arsenal, em Sarandí.

Pitacos

>>> O meia Jadson e o atacante Osvaldo, melhores são paulinos em 2013, foram os destaques no Pacaembu. O primeiro chamou a responsabilidade no meio de campo e deixou a sua marca. Poderia até ter feito mais gols se não fosse a trave. Já Osvaldo infernizou os argentinos com sua velocidade costumeira. Teve boas chances para marcar.

>>> A zaga do São Paulo continua sendo o grande calcanhar de aquiles da equipe em 2013. Lúcio e Rafael Toloi ainda não encontraram o posicionamento ideal. Os laterais Douglas e Cortez avançam muito ao ataque e deixam muitos espaços atrás.

>>> Faltam três rodadas para o final da fase de grupos. Creio que o São Paulo se classificará para as oitavas de final, mas não como primeiro colocado do grupo. O Atlético-MG é o líder e chegou ao seu nono ponto com três vitórias seguidas ao derrotar o The Strongest (2 a 1).

>>> Mais uma vez Luis Fabiano negou fogo contra um clube argentino e para variar recebeu cartão vermelho, prejudicando a equipe para a próxima partida. A diretoria precisa cobrar severamente o jogador.


quarta-feira, 6 de março de 2013

Corinthians joga mal e com gol irregular perde longa invencibilidade na Copa Libertadores

Depois de uma longa sequência de 16 jogos sem perder na Copa Libertadores, o Corinthians enfim voltou a sentir o gosto amargo da derrota na noite dessa quarta-feira. O algoz foi o bom time mexicano do Tijuana, no estádio Caliente. O zagueiro Gandolfi, aproveitando-se de posição de impedimento, fez o único gol da partida. Com o triunfo, os Xolos, com 100% de aproveitamento, dispararam na liderança do grupo 5 com nove pontos ganhos, cinco a frente do Timão.



Desde os primeiros minutos de bola rolando, ficou evidente a dificuldade corintiana em se adaptar ao gramado sintético. Nessas condições, a bola ganha velocidade. Aproveitando-se disso, o Tijuana promoveu uma blitze ofensiva no início da partida. Os laterais Alessandro e Fábio Santos tiveram dificuldades em conter os avanços de Fidel Martinez e Riascos. O alvinegro equilibrou as ações a partir dos 12 minutos. Paulinho chegou a balançar as redes duas vezes em dois minutos, mas acertadamente o árbitro invalidou as jogadas devido a impedimentos. Aos 19, Alessandro se antecipou a Fidel Martinez e evitou gol dos mexicanos. O primeiro tempo não foi um primor na parte técnica. As duas equipes, principalmente o Tijuana, exageraram no número de faltas. Aos 23, por muito pouco, o Tijuana não abriu o placar. Riascos recebeu bela enfiada de Alfredo Moreno e tocou por cima do travessão de Cássio.

O Corinthians voltou mais ofensivo para o segundo tempo. Aos 9, Guerrero ajeitou para Paulinho finalizar para fora. Quatro minutos mais tarde, o peruano protagonizou a melhor chance corintiana. Ele fez bela jogada individual, invadiu a área e chutou com força para grande defesa de Saucedo. O Tijuana voltou a crescer na partida. Aos 15, Pallerano soltou uma bomba fora da área e Cássio espalmou. No entanto, aos 19, o goleiro não pôde evitar o gol do Tijuana. Arce cobrou falta, Cássio saiu mal, Aguille, em posição de impedimento, desviou no primeiro pau, para Gandolfi, de calcanhar, empurrar para as redes.

Tite fez três alterações para tentar mudar o panorama da partida. Sacou o lateral Alessandro, o zagueiro Paulo André e o meia Renato Augusto para as entradas respectivamente do volante/lateral Edenilson, do atacante Romarinho e do meia Douglas. As trocas não surtiram o efeito desejado e o Corinthians não conseguiu penetrar no forte esquema defensivo do Tijuana.

Pitacos

*** O meio de campo corintiano ficou devendo. Os meias Danilo e sobretudo Renato Augusto não conseguiram fazer a ligação com o ataque. O segundo errou muitos passes e Tite demorou para sacá-lo do time.

*** Esperava mais do atacante Alexandre Pato, que participou muito pouco do jogo. Não teve chance clara para deixar a sua marca.

*** O zagueiro Gil, que já havia se destacado no clássico contra o Santos pelo Campeonato Paulista, voltou a atuar bem. Chicão, recuperado de artroscopia no joelho, terá que suar a camisa para reconquistar a vaga entre os titulares.

*** Todos sabiam que seria muito difícil, o Corinthians obter um bom resultado no México. Além de enfrentar o bom time do Tijuana, teve mais um grande obstáculo: o gramado sintético. Nenhum clube brasileiro ainda está preparado para atuar em bom nível nessas condições.

*** Mesmo com o tropeço, acredito que o Corinthians se classificará para as oitavas de final da Copa Libertadores, porém como segundo colocado do grupo. Dificilmente os embalados mexicanos vão perder a ponta do grupo.

*** Na próxima quarta-feira, o Corinthians tem a obrigação de vencer o Tijuana, no Pacaembu, para deixar a classificação bem encaminhada.



terça-feira, 5 de março de 2013

Grêmio sobrou em campo na goleada sobre o Caracas. Quarteto ofensivo foi o diferencial da equipe

O Tricolor Gaúcho conheceu a sua segunda vitória seguida pela Copa Libertadores e assumiu a liderança do grupo 8. O time comandado por Vanderlei Luxemburgo goleou o fraco Caracas por 4 a 1, em Porto Alegre. Barcos, Werley e Zé Roberto (duas vezes) fizeram os gols brasileiros. Sanchez descontou para os venezuelanos.



Os jogadores gremistas pareciam estar disputando a última partida de suas vidas. Com muita raça e força no ataque, deram poucas chances ao adversário. O quarteto ofensivo Elano, Zé Roberto, Vargas e Barcos esteve em noite infernal. Os defensores venezuelanos vão ter muitos pesadelos nos próximos dias.

Com blitze ofensiva e muita pegada no meio de campo, o time teve uma atuação exemplar na etapa inicial. O primeiro gol não demorou ao sair. Aos 16 minutos, o goleiro Barahona soltou mal bola e Barcos aproveitou para abrir o placar. Vargas, Elano (batendo escanteio) e Zé Roberto tiveram chances para ampliar, mas pararam em boas defesas de Barahona. Estava muito fácil para o Grêmio. O Caracas, com limitações técnicas evidentes, pouco ameaçou. O bom meia Otero, o único lúcido do time, fez boa jogada individual aos 31 minutos e foi derrubado por Barcos dentro da área. Além de o árbitro ter ignorado a penalidade, deu amarelo ao jogador por simulação. No entanto aos 37 minutos, após cobrança de escanteio de Zé Roberto, o zagueiro Werley, de cabeça, fez o segundo gol.

Logo no início do segundo tempo, o Grêmio ampliou. Aos 6, Barcos lançou Zé Roberto, que fintou o goleiro e com muita categoria colocou a bola no fundo da rede. O goleiro gremista Dida só foi notado aos 9 minutos, quando defendeu em dois tempos uma finalização de Jiménez. O time da casa deu uma relaxada por alguns minutos e viu o Caracas diminuir aos 14. Otero cobrou falta e Sanchez subiu mais do que Cris para descontar. A resposta gremista veio aos 27 minutos. O lateral Pará invadiu a área e cruzou na medida para o meia Zé Roberto fechar o placar.

O Grêmio volta a atuar pela Libertadores na próxima terça-feira contra o mesmo Caracas, na Venezuela e muito provavelmente trará na bagagem os três pontos.

Pitacos

--- Está certo que o Caracas é um time muito fraco, mas o Grêmio mostrou muita força em casa. Isso é o que importa. O entrosamento entre os jogadores melhora a cada partida. Não tenho dúvidas em apontar o Tricolor como um dos favoritos ao título da Libertadores.

--- Zé Roberto foi o melhor em campo. Esteve em todos os lados do campo e virou o artilheiro da noite com dois gols. O veterano parece um menino em campo. Se continuar com esse fôlego tem tudo para prolongar sua carreira. Dá gosto de vê-lo jogar!

--- O meia Elano também fez uma partida muito boa. Comandou o Grêmio. Só faltou deixar sua marca. Quase fez gol olímpico e de falta.

---O atacante Vargas não balançou as redes, mas infernizou a defesa do Caracas pelos dois lados do campo, aliando velocidade e habilidade.











segunda-feira, 4 de março de 2013

Santos tem que vender Neymar se aparecer alguma proposta surreal para o futebol brasileiro

Desde 2010, clubes europeus têm manifestado interesse em contratar Neymar, o grande craque surgido no Brasil nos últimos anos. Alguns deles como Barcelona e Manchester City até fizeram propostas oficiais pelo atacante, porém todas foram recusadas pelo Santos.



Na última semana surgiu a notícia de que o Bayern de Munique está preparando proposta de cerca de 100 milhões de euros (R$ 258 milhões) ao Peixe para ter o atacante após a Copa do Mundo de 2014. Neymar é o sonho de consumo do técnico Guardiola, que a partir do final do primeiro semestre de 2013, será o novo comandante do clube alemão.

A saída de Neymar para a Europa será inevitável mais cedo ou mais tarde. Penso que o Santos precisa negociar o jogador o mais rápido possível . Essa maré de especulações sobre o futuro parece estar mexendo com a cabeça do jogador. Além do mais, o seu contrato se encerra no final de 2014 e o Peixe pode ficar sem seu principal jogador sem receber nenhum tostão após o final do vínculo.

Desde o amistoso pela seleção brasileira contra a Inglaterra, Neymar tem deixado a desejar. Pelo Santos, foi muito mal nas derrotas para Paulista e Ponte Preta e no empate sem gols contra o Corinthians. Desde que foi lançado pelo Santos em 2009, Neymar nunca havia tido uma sequência longa de más jornadas. Contra o Corinthians, no último domingo, ele só se preocupou em simular pênaltis e com justiça levou cartão amarelo, que lhe vai tirar do próximo compromisso da equipe contra o Atlético de Sorocaba, no domingo.

Se fosse o presidente do Santos aceitaria o negócio na hora caso chegasse uma proposta beirando os 100 milhões de euros (algo fora dos padrões para o futebol brasileiro). Com esse montante, daria para o clube quitar parte de suas dívidas e até reforçar o seu elenco, que ainda possui algumas carências. Caso seja negociado, o torcedor santista tem que aplaudir o craque. Com ele em campo, o clube voltou a ter visibilidade internacional, algo que não acontecia desde a Era Pelé. Com apenas 21 anos, o atacante já recheou seu currículo com um título da Copa Libertadores, uma Recopa Sul-Americana, uma Copa do Brasil e três títulos do Campeonato Paulista. O santista tem que ser eternamente grato a ele.

Sua possível ida à Europa será bem vinda. Neymar certamente amadurecerá enfrentando os principais jogadores do mundo.

domingo, 3 de março de 2013

Um clássico sonolento no Morumbi

Santos e Corinthians, duas das equipes mais badaladas do país, fizeram um jogo chato sem muitas oportunidades de gols, na tarde desse domingo, no Morumbi que recebeu pouco mais de 17 mil pagantes, publico bem pequeno em se tratando de um clássico centenário. No final das contas, o empate sem gols acabou sendo justo.



Sem outra competição para dividir a atenção com o Campeonato Paulista, o Santos entrou em campo com força máxima. Por outro lado, o Corinthians não contou com os laterais Alessandro e Fábio Santos, poupados para o jogo de meio de semana contra o Tijuana, pela Copa Libertadores. Edenilson e Igor entraram na equipe e deram a conta do recado.

No início do jogo, o Santos deu a impressão que lutaria pela vitória. Até os 10 minutos, a equipe rondou o campo de ataque. Aos 4, Marcos Assunção bateu falta da direita e Cássio tirou a bola da cabeça de Edu Dracena. A partir daí, o jogo tornou-se sonolento. Mesmo sem se esforçar muito, o Corinthians esteve mais próximo de abrir o placar. O meia Renato Augusto aproveitou-se da fragilidade defensiva de Rafael Galhardo pelo lado direito do campo e conseguiu criar boas chances. Aos 11, o jogador bateu cruzado para defesa tranquila de Rafael.  Aos 34, quem diria, Galhardo o pior santista em campo, evitou gol certo do peruano Guerrero.

No intervalo, Muricy Ramalho sacou Rafael Galhardo para a entrada de Bruno Peres. Assim como no primeiro tempo, o Santos iniciou a etapa final pressionando, mas foi o rival quem criou a primeira chance clara. Aos 4, Ralf lançou Renato Augusto, que tentou encobrir o goleiro Rafael, mas a bola passou por cima do travessão. A grande chance santista de vencer o clássico ocorreu aos 33. Marcos Assunção cobrou falta, Cássio espalmou e a bola resvalou no travessão. E foi só. Nos minutos finais, tanto Santos quanto Corinthians renunciaram ao ataque com medo da derrota. Somando-se os dois tempos, penso que o Timão foi ligeiramente melhor, apresentou maior repertório de jogadas que o rival (que só assustou em jogadas de bola parada com Marcos Assunção), porém não merecia outro resultado que não fosse o empate.

Quem foi bem no Santos?

Edu Dracena foi o único destaque. Mostrou segurança no jogo aéreo e em jogadas por baixo. Aos poucos retorna à boa forma.

Quem foi mal no Santos?

Neymar. Mais uma partida ruim do maior craque brasileiro. O atacante se mostrou mais preocupado em cavar pênaltis do que ajudar o Peixe. Recebeu justo cartão amarelo por simulação. Sua cabeça parece estar longe do clube praiano.

Quem foi bem no Corinthians?

Gil. O zagueiro foi o melhor em campo no Morumbi. Atuação perfeita. Conseguiu neutralizar Neymar sem maiores dificuldades.

Quem foi mal no Corinthians

Danilo. O meia mostrou lentidão e errou muitos passes. Na etapa final deu lugar a Emerson Sheik, que também não atuou bem.