quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

Galo faz papelão e zebra africana aparece em Marrakesh

O sonho do torcedor atleticano em comemorar o inédito título do Mundial de Clubes chegou ao fim. O Galo parou ainda na semifinal diante dos anfitriões do Raja Casablanca - derrota por 3 a 1. Pela segunda vez na história um clube da África chegou a grande decisão do Mundial. O primeiro havia sido o Mazembe, que em 2010 eliminou o Internacional, no Japão.

                                           crédito: AP Photo/Matthias Schrader

O Atlético-MG jogou muito mal. Não foi nem sombra daquele time intenso campeão da Copa Libertadores.  Criou poucas oportunidades claras de gol e cometeu muitas falhas defensivas, sobretudo os dois laterais Marcos Rocha e Lucas Cândido. Por outro lado, o azarão Raja Casablanca teve uma ótima atuação, superando a falta de técnica com muita aplicação tática.

O primeiro tempo foi equilibrado. O Atlético até que começou mais objetivo, buscando o ataque. Jô teve boa chance para abrir o placar após cruzamento de Lucas Cândido. No entanto o centroavante chegou atrasado e pegou mal na bola. O Raja Casablanca mostrou muita força na marcação. Ronaldinho Gaúcho, bem vigiado pelos volantes adversários, pouco fez em campo e abusou dos erros de passe. Nos minutos finais, os marroquinos quase saíram na frente aproveitando-se de falhas da defesa atleticana. Moutaouali, livre de marcação, chutou para grande defesa de Victor.

O Atlético voltou sonolento para o segundo tempo e levou o primeiro gol com apenas cinco minutos. Após rápido contragolpe, Iajour mandou para as redes. Empolgado, o Raja ainda teve um gol bem anulado e uma oportunidade clara para ampliar. Insatisfeito com o rendimento da equipe, Cuca trocou Marcos Rocha por Luan. Insatisfeito com a mudança, o lateral falou cobras e lagartos para o treinador. "Burro para c..". Logo em seguida, aos 17 minutos, brilhou a estrela do até então apagado Ronaldinho Gaúcho. Com muita categoria, o meia cobrou falta e venceu o goleiro Askri.

Mesmo com o empate, o Atlético continuava tendo atuação irregular. Aos 39 minutos, Iajour foi derrubado por Réver dentro da área. Pênalti bem marcado. Moutaouali bateu e fez. O Atlético foi para o tudo ou nada. Cuca substituiu o lateral Lucas Cândido pelo atacante Alecsandro. A troca não surtiu efeito e nos acréscimos Mabide, pegando rebote, fechou a tampa do caixão atleticano.

Classificação justa do Raja! Agora o Atlético disputará o terceiro lugar do Mundial contra o Guangzhou Evergrande, da China, nesse sábado, em Marrakesh.

O Raja Casablanca terá uma pedreira na final, no sábado: O Bayern de Munique, de Ribéry e cia.





segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

Quando nosso futebol será gerido de forma profissional?

O futebol brasileiro, dono de cinco títulos mundiais e celeiro de grandes craques, merece ser tratado com melhor carinho por parte dos dirigentes das entidades administrativas do desporto e de prática desportiva. Leiam-se respectivamente confederações/ federações e clubes.

Nosso futebol é gerido de forma amadora. Estamos há anos luz de distância dos europeus, que sabem trabalhar melhor o seu produto de maneira séria e organizada. Aqui temos um calendário com excesso de jogos para os clubes de primeira divisão. A CBF (entidade de prática administrativa) não costuma interromper o Brasileirão em amistosos oficiais da Seleção Brasileira, assim desvalorizando o seu próprio produto. O espetáculo é muito prejudicado com a ausência dos jogadores, que vão servir o escrete canarinho. Há outros equívocos da entidade presidida por José Maria Marín, mas não pretendo me alongar. Deixo para um post futuro.

ERRO DA PORTUGUESA E O EXCESSO DE INTERFERÊNCIA DO STJD

Dois dias depois do encerramento do Campeonato Brasileiro tivemos mais uma prova de como o amadorismo impera por aqui. O Fluminense, rebaixado para a série B, entrou com uma ação no STJD, pedindo punição à Portuguesa (entidade de prática desportiva) por ter escalado o meia Héverton de maneira irregular, em partida contra o Grêmio. O jogador não tinha condições legais para encarar os gaúchos pela última rodada, pois havia sido sido suspenso pelo STJD em dois jogos devido a expulsão contra o Bahia, pela 36ª rodada. Ele havia cumprido a automática contra a Ponte Preta.

A diretoria da Portuguesa justificou que o advogado do clube  não havia informado sobre a decisão do Tribunal. O veredicto saiu na sexta-feira, dois dias antes do jogo contra o Grêmio. Um erro, que dificilmente aconteceria num clube europeu. Por causa do ruído de comunicação, o profissional contratado para fazer a defesa da Lusa foi dispensado.

Na última segunda-feira, a Comissão Disciplinar do STJD julgou o caso e por 5 votos a 0 condenou a Portuguesa, que perdeu 4 pontos (um ponto conquistado no empate contra o Grêmio e mais três pela infração) na classificação final do Nacional. Assim, a equipe paulista foi rebaixada à série B e o Fluminense, o maior beneficiado, se safou do descenso. A decisão pode ser revertida, pois a Portuguesa já recorreu ao Pleno (segunda instância da Justiça Desportiva). O novo julgamento está marcado para o dia 27 de dezembro.

Considerei a pena muito rígida. Não houve dolo por parte da Portuguesa, que não tinha nenhuma pretensão contra o Grêmio. Héverton atuou por apenas 11 minutos e pouco fez em campo. Outro ponto que não consigo entender. Em casos semelhantes, o STJD apenas multou o clube denunciado. Foi assim na semana passada com o Cruzeiro, que havia relacionado de maneira irregular o goleiro Elisson na derrota para o Vasco.

Não gosto do excesso de interferência do Judiciário nos resultados obtidos dentro de campo. O Fluminense fez por merecer o rebaixamento, especialmente no segundo turno, onde teve exibições horríveis. Por outro lado, a Portuguesa, com menos recursos que o adversário, fez um campeonato digno, onde teve que lutar contra uma sequência de arbitragens danosas. Não houve nenhum outro time que tenha sido tão prejudicado pelo apito como a Lusa.

Os resultados obtidos dentro de campo deveriam ter sido mantidos. A Portuguesa cumpriria a suspensão apenas na edição do próximo ano. Dessa forma iniciaria a competição com -4 pontos. Sei que isso não está no código de justiça desportiva, mas deveria ser melhor pensado pelos juristas.


quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

Não deu para a Ponte Preta. Sonho do inédito título internacional chegou ao final

A Ponte Preta não resistiu a forte pressão do Lanús, em Buenos Aires e com a derrota por 2 a 0 ficou com o vice-campeonato da Sul-Americana. Dessa forma, os campineiros mantiveram a escrita de jamais terem vencido um torneio de relevância ao longo dos 113 anos de história.


crédito foto: REUTERS/Enrique Marcarian

A Macaca não conseguiu repetir o bom futebol de quarta-feira passada no Pacaembu, quando arrancou um empate em 1 a 1. Naquela ocasião, o time comandado por Jorginho jogou melhor que os argentinos e merecia até melhor sorte.

A Ponte até que iniciou bem o duelo, sendo superior ao Lanús nos primeiros 20 minutos. Bem postada em campo, a equipe impediu avanços do ataque porteño, porém aos poucos afrouxou a marcação e viu o anfitriões tomarem conta das ações ofensivas. Aos 24 minutos, Leonardo passou mal a bola para Magal. Blanco puxou contra-ataque e acionou Ayala, que livre de marcação, só teve o trabalho de tocar na saída do goleiro Roberto.

A tarefa da Ponte ficou ainda mais complicada aos 48 minutos, quando Blanco ampliou, após rebote de Roberto. Foi um golpe fatal nos campineiros, que não tiveram forças para a reação na etapa final. Para continuar sonhando com a taça, a Macaca precisaria fazer dois gols para forçar a prorrogação ou três para ser campeã no tempo normal.

Mesmo com a grande vantagem obtida no primeiro tempo, o Lanús continuou respeitando a Ponte na etapa final com muito empenho na marcação e objetividade no ataque. Os argentinos só não ampliaram o marcador graças ao goleiro Roberto, que fez grandes defesas em chutes de Gonzalez. Por outro lado, a Ponte só assustou uma vez em jogada individual de Ferrugem, que invadiu a área e chutou cruzado para Marchesín espalmar. Muito pouco para quem precisava de pelo menos um empate.

Os mais experientes do grupo pontepretano, o meias Elias e o atacante Leonardo foram as grandes decepções. Ambos participaram muito pouco do jogo. O sistema defensivo cometeu muitas falhas. Os laterais deram pouca cobertura lá atrás e a dupla de zaga César e Diego Sacoman bateu cabeça várias vezes.

De qualquer forma, a torcida da Ponte Preta tem que estar orgulhosa do feito obtido pelos jogadores do time. Eliminaram os favoritos e poderosos Vélez Sarsfield e São Paulo e na base da superação chegaram à inédita decisão. Pena que o objetivo não foi alcançado. Espero que o clube se reestruture em 2014 e volte com força à elite do futebol brasileiro.

Com o vice-campeonato da Ponte Preta, o Botafogo garantiu a vaga na Copa Libertadores, algo que não acontecia há 18 anos. O Fogão terminou o Campeonato Brasileiro na quarta colocação.








domingo, 8 de dezembro de 2013

Balanço do Campeonato Brasileiro: Surpresa, decepções, seleção dos melhores jogadores...

O Brasileirão chegou ao final no último domingo. Não gostei do nível técnico do torneio, que apresentou muitos jogos modorrentos e um festival de empates sem gols. Para se ter uma ideia, o atual campeão mundial, o Corinthians, ostentou a incrível marca de 10 jogos com o placar de 0 a 0. A média de gols do campeonato foi a pior desde a edição de 1994: 2,46 por partida.



O Cruzeiro foi um caso à parte no Nacional. A equipe, que não era apontada como favorita ao título, surpreendeu a todos com um bom futebol e sequência de grandes resultados. Como consequência levou o tricampeonato com quatro rodadas de antecedência. De ressaca pela conquista, a Raposa somou apenas dois pontos nos últimos jogos. Nada que tirasse o brilho do título.

A surpresa do campeonato foi o Atlético-PR, que com elenco sem estrelas, terminou na terceira colocação, garantindo a vaga na Copa Libertadores de 2014. O feito tem que ser comemorado, já que até a temporada passada o Furacão estava na série B. Ótimo trabalho feito pelo técnico Vágner Mancini. O então desconhecido Éderson foi o artilheiro da competição com 21 gols. O incansável veterano Paulo Baier, o maior artilheiro da era por pontos corridos, também foi fundamental para a ótima campanha dos paranaenses.

A grande decepção foi o Corinthians. Com elenco milionário, o Timão fez papel ridículo e ficou mais perto do Z-4 do que do pelotão de elite. O ataque com Alexandre Pato, Emerson Sheik e Romarinho não funcionou e o time teve o segundo pior índice de gols marcados, ficando a frente apenas do lanterna Náutico. O que dizer de um time que foi incapaz de vencer o Timbu nos dois turnos (empate e derrota)? Vergonha!!

Não posso deixar de falar dos rivais cariocas Vasco e Fluminense, que morreram abraçados rumo à série B. O rebaixamento foi fruto da incompetência das duas diretorias. O futebol brasileiro perde com isso. Torço para que esses dois gigantes reflitam sobre seus erros e voltem com força em 2014.

MINHA SELEÇÃO DO CAMPEONATO

Goleiro: Fábio (Cruzeiro)

Lateral-direito: Marcos Rocha (Atlético-MG)

Zagueiro: Gil (Corinthians):

Zagueiro: Dedé (Cruzeiro):

Lateral-esquerdo: Egídio (Cruzeiro)

Volante: Nilton (Cruzeiro)

Volante: Elias (Flamengo)

Meia: Paulo Baier (Atlético-PR)

Meia: Éverton Ribeiro (Cruzeiro)

Atacante: Éderson (Atlético-PR)

Atacante: Walter (Goiás)

Técnico: Marcelo Oliveira (Cruzeiro)

Revelação: Marcelo - atacante do Atlético-PR

Craque: Éverton Ribeiro - meia do Cruzeiro

sexta-feira, 6 de dezembro de 2013

Brasil cai em grupo de média dificuldade na Copa do Mundo de 2014

Enfim foi sorteado na tarde dessa sexta-feira, na Costa do Sauípe, na Bahia, os 8 grupos para a Copa do Mundo de 2014. O Brasil está no grupo A (de média dificuldade) ao lado da Croácia, México e Camarões.

Tivemos a sorte de não pegar nenhuma seleção campeã mundial. Para se ter ideia o grupo D, o da morte, terá três seleções vencedoras, que juntas somam sete títulos mundiais. Os poderosos Uruguai, Itália e Inglaterra terão a companhia da modesta Costa Rica.  Pelo menos um campeão mundial dançará nessa chave.

Vejo nossa Seleção com boas chances de avançar às oitavas de final sem sustos. O adversário mais forte é a Croácia, mas o que certamente causará mais preocupação no torcedor e comissão técnica é o México, que nos últimos anos têm conseguido bons resultados. No entanto, as duas seleções se enfrentaram nas Copas do Mundo de 1950, 1654 e 1962 e o Brasil venceu os três confrontos sem levar gols.



O Brasil abrirá a competição diante da Croácia, dia 12 de junho, na Arena Corinthians, em São Paulo. Curiosamente na Copa do Mundo de 2006, a Seleção estreou contra esse mesmo adversário e venceu por 1 a 0, gol de Kaká.

Após enfrentar a Croácia, a Seleção terá pela frente o México, dia 17, na Arena Castelão, em Fortaleza e Camarões, dia 23, na Arena Mané Garrincha, em Brasília.

Se passar pela fase de grupos, a equipe canarinha pode pegar Espanha ou Holanda, nas oitavas de final. As duas seleção europeias decidiram a Copa do Mundo de 2010, na África do Sul. E a Fúria levou a melhor.

GRUPOS

A: BRASIL, CROÁCIA, MÉXICO, CAMARÕES

B: ESPANHA, HOLANDA, CHILE E AUSTRÁLIA

C: COLÔMBIA, GRÉCIA, COSTA DO MARFIM E JAPÃO

D: URUGUAI, COSTA RICA, INGLATERRA E ITÁLIA

E: SUÍÇA, EQUADOR, FRANÇA E HONDURAS

F: ARGENTINA, BÓSNIA, IRÃ E NIGÉRIA

G: ALEMANHA, PORTUGAL,  GANA E ESTADOS UNIDOS

H: BÉLGICA, ARGÉLIA, RÚSSIA, E COREIA DO SUL

quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

Sofrimento e emoção marcam a primeira decisão internacional da Ponte Preta

E o Pacaembu virou Macacaembu por um dia. Na noite dessa quarta-feira o estádio paulistano foi pintado em preto e branco. E não por corintianos frequentadores assíduos e sim por ponte-pretanos, que viajaram cerca de 100 quilômetros para acompanhar o clube de coração em sua primeira decisão internacional em 113 anos de história. A Ponte Preta recebeu o argentino Lanús na partida de ida da final da Copa Sul-Americana. O resultado não foi o sonhado pelos torcedores, mas o empate em 1 a 1 não pode ser considerado um mau negócio.



Estive no estádio acompanhando a decisão. Assim que saí da estação Clínicas do Metrô rumo ao Paulo Machado de Carvalho pude perceber a empolgação do torcedor ponte-pretano. Pessoas de todas as classes sociais e faixas etárias transbordavam em alegria.

Cheguei no Pacaembu cerca de uma hora antes de a bola rolar. E aproximadamente 90% das cadeiras laranjas já estavam ocupadas. Não foi fácil achar um bom local para assistir a partida, mas acabou dando tudo certo e consegui ficar bem acomodado.

Do início ao fim foi de arrepiar o apoio dos seguidores da Macaca. Gritos de guerra, a tradicional ola e a entonação do hino do clube deram todo brilho ao espetáculo.

O jogo

O começo da partida foi nervoso. Cautelosos, ambos os times demoraram a buscar o ataque. A tática ponte-pretana foi jogar fechadinha na defesa, explorando os contragolpes, algo que já foi visto em fases anteriores da competição.

A Ponte Preta teve duas boas oportunidades para abrir o marcador, porém o zagueiro César e o meia Elias não foram felizes na conclusão. A poucos minutos do intervalo, o atacante Santiago Silva, ex-Boca Juniors, quase calou o Pacaembu. Dentro da área e livre de marcação, o jogador perdeu chance impressionante para colocar o Lanús em vantagem.

O segundo tempo foi mais aberto. Elias, apagado nos primeiros 45 minutos, chamou a responsabilidade e logo nos primeiros minutos, obrigou Marchesin a fazer a boa defesa. No momento em que mais se aproximava do gol, a Ponte sofreu um duro golpe. Aos 12 minutos, o zagueiro Goltz cobrou falta com perfeição e venceu o goleiro Roberto.

Os jogadores da Macaca demoraram a assimilar o golpe. Bateu aquele nervosismo. O time passou a errar muitos passes e cometer faltas desnecessárias. Roberto fez milagre em cabeçada de Santiago Silva e evitou o segundo gol do Lanús. Contudo aos 33 minutos, o volante Fellipe Bastos, também de falta, deixou tudo igual para delírio dos mais de 26 mil ponte-pretanos.

Nos minutos finais, em outra batida de falta, Bastos quase colocou a Ponte em vantagem. A bola encontrou o travessão. Uma pena! A Macaca merecia a vitória. Foi mais aguda diante de um Lanús, que mais se preocupou em catimbar os adversários.

Continuo achando os argentinos favoritos para erguer o caneco, semana que vem, em Buenos Aires, mas em hipótese alguma dá para descartar a glória da Macaca, que já se superou na competição, eliminando os fortes Vélez Sarsfield e São Paulo. Quem vencer o próximo jogo ficará com a taça. Qualquer empate leva a disputa para as penalidades.

Eu ainda acredito, Ponte!

domingo, 1 de dezembro de 2013

Não faltará emoção na última rodada do Campeonato Brasileiro para desespero dos xiitas do mata-mata

10 times irão para a última rodada do Campeonato Brasileiro com pretensões, contrariando os xiitas que pedem o retorno do mata-mata em detrimento dos sistema por pontos corridos, que vigora desde 2003.

Na parte superior da tabela Botafogo, Goiás e Atlético-PR e Vitória jogam suas últimas fichas para garantir a vaga na Copa Libertadores de 2014. Cruzeiro, o campeão e Grêmio, vice-líder, carimbaram o passaporte para o torneio sul-americano. É bom lembrar que se a Ponte Preta faturar o título da Copa Sul-Americana, roubará o lugar destinado ao quarto colocado do Nacional. Assim apenas os três primeiros colocados disputariam o torneio mais cobiçado da América do Sul.

Atlético-PR e Goiás estão quase confirmados no G-4 Dependem de um empate respectivamente contra Vasco e Santos para cumprirem o objetivo inicial.

Botafogo e Vitória não dependem apenas de suas próprias forças. Além de terem que vencer respectivamente o Criciúma e o Atlético-MG, precisam contar com tropeços de Atlético-PR e Goiás.

Na parte de baixo não faltarão emoções. A penúltima rodada sacramentou a queda da Ponte Preta para a série B. Assim os campineiros farão companhia ao Náutico em 2014.

Restam apenas duas vagas. Portuguesa, Internacional, Criciúma, Coritiba, Vasco e Fluminense vão lutar pela permanência na elite.

A 37ª rodada confirmou o que muitos previam, inclusive esse blogueiro: pelo menos um clube carioca será rebaixado. Vasco e Fluminense estão no Z-4 e um deles não atingirá a pontuação necessária para escapar da degola. E o pior há uma enorme chance de ambos morrerem abraçados na última rodada. Além de precisar vencer o Atlético-PR, em Joinville, o Vasco precisa torcer por derrota do Criciúma contra o Botafogo, em local a ser definido, ou derrota ou empate do Coritiba contra o São Paulo, em Itu.

                                           crédito foto: Zero Hora

A situação do Fluminense, campeão brasileiro na edição passada, é ainda mais crítica. Com 43 pontos ganhos, precisa vencer o descompromissado Bahia, em Salvador e torcer para que Vasco e Coritiba não vençam seus jogos.

O Coritiba escapará de queda em caso de vitória sobre o São Paulo. Para não dependerem de outros resultados, Portuguesa, Internacional e Criciúma necessitam de empate.

Dos 10 jogos da última rodada, apenas dois não valerão nada: Náutico x Corinthians e Flamengo x Cruzeiro.

ÚLTIMA RODADA DO CAMPEONATO BRASILEIRO 2013

Domingo (8 de dezembro de 2013) * Todos os jogos às 17h (horário de Brasília)

Botafogo x Criciúma, a definir
Flamengo x Cruzeiro, a definir
São Paulo x Coritiba, no Novelli Júnior, em Itu
Bahia x Fluminense, na Arena Fonte Nova
Internacional x Ponte Preta, no Centenário, em Caxias do Sul
Goiás x Santos, no Serra Dourada
Náutico x Corinthians, na Arena Pernambuco
Atlético-MG x Vitória, na Arena Independência
Atlético-PR x Vasco, na Arena Joinville
Portuguesa x Grêmio, no Canindé