Dona do menor orçamento da elite do futebol brasileiro, a Ponte Preta fez história ao eliminar o rico São Paulo e chegar à inédita final da Copa Sul-Americana. O time campineiro manteve o sonho da conquista ao empatar em 1 a 1, em Mogi Mirim. Na ida, no Morumbi, a Macaca havia adquirido uma enorme vantagem com uma surpreendente vitória por 3 a 1.
A Ponte Preta, que ao longo dos 113 anos de história jamais teve uma conquista relevante, foi superior ao Tricolor nos dois jogos da semifinal. Mesmo sendo inferior tecnicamente, a equipe conseguiu se superar com muita raça e ousadia. Soube explorar os pontos fracos do gigante adversário, que tem no currículo três títulos da Copa Libertadores e três Mundiais de Clubes.
Destaco as ótimas exibições do goleiro Roberto, dos laterais Artur e Uendel, do volante Baraka e do atacante Leonardo, que marcou dois gols nos confrontos. Belo trabalho do técnico Jorginho. Uma pena que os campineiros serão rebaixados à série B do Campeonato Brasileiro. Mas mesmo assim, o torcedor ponte-pretano tem que estar orgulhoso da façanha de sua equipe logo em seu primeiro torneio internacional.
Agora que venha Lanús ou Libertad na grande decisão. Vai, Ponte!
DECEPÇÃO
A surpresa negativa foi o fraco futebol apresentado pelo São Paulo nos dois jogos. A impressão é que os jogadores achavam que poderiam superar o adversário a qualquer momento. A soberba são paulina foi castigada com a justa eliminação. E foi um duro golpe na diretoria do clube que conseguiu vetar o Moisés Lucarelli para o jogo de volta. A casa ponte-pretana não comporta os 20 mil lugares exigidos pela entidade que controla o futebol sul-americano. Com isso, o clube de Campinas teve que mandar a partida no estádio Romildo Gomes, na vizinha Mogi Mirim. Mesmo assim, a Macaca não decepcionou seus torcedores.
quarta-feira, 27 de novembro de 2013
domingo, 24 de novembro de 2013
Adeus ano velho! Feliz Ano Novo, Corinthians!
Acompanhar os jogos do Corinthians nesse segundo semestre de 2013 tem sido agoniante para a imprensa esportiva e principalmente para o torcedor alvinegro, que ficou mal acostumado após tantas conquistas nos últimos anos. O desempenho da equipe no Campeonato Brasileiro é muito fraco. O Timão não possui chances matemáticas de buscar a vaga na Copa Libertadores de 2014 e nem riscos de queda à série B.
Desmotivados, os jogadores corintianos não estão se esforçando muito nesse final de temporada. Na derrota para o Flamengo (1 a 0), no último domingo, a apatia foi enorme. O Corinthians novamente adotou estratégia cautelosa diante de um adversário, que também não aspira mais nada no campeonato. A equipe levou o gol da derrota na metade do primeiro tempo e só foi esboçar reação nos minutos finais da partida. A única chance clara de gol veio apenas aos 45 minutos do segundo tempo. Emerson Sheik, livre de marcação, obrigou Felipe a fazer grande defesa. Muito pouco para o atual campeão mundial...
Os números do Timão comprovam a má campanha no Brasileirão: 11 vitórias em 36 jogos e o segundo pior ataque da competição: 27 gols, estatística superior apenas ao lanterna e já rebaixado Náutico.
Com apenas duas rodadas para o final do Brasileirão - para alívio do torcedor e desse jornalista - o Corinthians deveria intensificar o planejamento para 2014 e rever os erros para que eles não voltem a ser repetidos.
Tite, o técnico mais vencedor da história do clube, não terá o contrato renovado. Creio que a decisão da diretoria foi acertada. O treinador perdeu o comando sob seus atletas e não conseguiu criar alternativas para o time voltar a atuar em alto nível. Embora a diretoria não confirme, Mano Menezes deverá ser o substituto. Entendo que essa possível decisão não seria uma boa para o Timão. Depois de deixar o Parque São Jorge em agosto de 2010, Mano acumulou passagens mal sucedidas pela Seleção Brasileira e pelo Flamengo, onde abandonou o barco com o time em situação delicada na tabela do Campeonato Brasileiro.
Além disso, Mano Menezes é empresariado por Carlos Leite, que tem como clientes vários jogadores brasileiros. Mano costuma dar preferência a jogadores agenciados por ele. Quem não se lembra do ano de 2009, quando o treinador vetou a permanência do atacante Herrera, que vinha muito bem no clube, e pediu a contratação do fraco Souza, atleta agenciado por Carlos?? Até então no grego Panathinaikos, o atacante custou 7 milhões de reais aos cofres corintianos. O alvinegro não conseguiu recuperar o investimento e emprestou o centroavante para vários clubes até o encerramento do vínculo.
Penso que a diretoria deveria apostar num nome da nova geração como Cristóvão Borges, do Bahia e Enderson Moreira, que realiza ótimo trabalho no Goiás.
Para voltar a brigar por conquistas, o Corinthians precisa reformular o elenco. O time possui carências nas laterais, no meio de campo e no ataque.
O lateral-direito Alessandro convive com sérias lesões musculares e a tendência é que pendure as chuteiras ainda em 2013. Edenílson é volante de origem e tem sido improvisado no setor, porém apresenta dificuldade na marcação e possui índice muito grande de passes errados.
Pelo lado-esquerdo, o veterano Fábio Santos é outro com histórico de lesões musculares. Seu reserva imediato, o jovem Igor possui deficiência gritantes. Tem dificuldades em dominar a bola e apoia muito mal o ataque.
Um dos maiores problemas alvinegros é a ausência de criatividade no meio de campo. Os medalhões Danilo e Douglas não rendem mais como em tempos passados. O primeiro caiu vertiginosamente de rendimento no segundo semestre e não é nem sombra daquele jogador decisivo para os títulos recentes. A esperança era para ser Renato Augusto, porém o ex-flamenguista conviveu com muitas lesões e ainda não conseguiu recuperar a melhor forma física. Será que em 2014, o camisa 8 vai vingar? É o que o torcedor espera...
O ataque é outro setor que merece maiores cuidados por parte da diretoria. Emerson Sheik e Romarinho, atletas mais utilizados por Tite, possuem números horríveis no Brasileirão. O primeiro fez apenas dois gols e o segundo foi apenas uma vez às redes adversárias. O badalado Alexandre Pato é o artilheiro com nove gols, mas ainda está longe de justificar os 40 milhões investidos no seu futebol. Hoje é reserva de Tite e tem pouco prestígio no clube.
Se os cartolas alvinegros não se mexerem serão grandes as chances de o Corinthians ter um 2014 decepcionante..
Desmotivados, os jogadores corintianos não estão se esforçando muito nesse final de temporada. Na derrota para o Flamengo (1 a 0), no último domingo, a apatia foi enorme. O Corinthians novamente adotou estratégia cautelosa diante de um adversário, que também não aspira mais nada no campeonato. A equipe levou o gol da derrota na metade do primeiro tempo e só foi esboçar reação nos minutos finais da partida. A única chance clara de gol veio apenas aos 45 minutos do segundo tempo. Emerson Sheik, livre de marcação, obrigou Felipe a fazer grande defesa. Muito pouco para o atual campeão mundial...
Os números do Timão comprovam a má campanha no Brasileirão: 11 vitórias em 36 jogos e o segundo pior ataque da competição: 27 gols, estatística superior apenas ao lanterna e já rebaixado Náutico.
Com apenas duas rodadas para o final do Brasileirão - para alívio do torcedor e desse jornalista - o Corinthians deveria intensificar o planejamento para 2014 e rever os erros para que eles não voltem a ser repetidos.
Tite, o técnico mais vencedor da história do clube, não terá o contrato renovado. Creio que a decisão da diretoria foi acertada. O treinador perdeu o comando sob seus atletas e não conseguiu criar alternativas para o time voltar a atuar em alto nível. Embora a diretoria não confirme, Mano Menezes deverá ser o substituto. Entendo que essa possível decisão não seria uma boa para o Timão. Depois de deixar o Parque São Jorge em agosto de 2010, Mano acumulou passagens mal sucedidas pela Seleção Brasileira e pelo Flamengo, onde abandonou o barco com o time em situação delicada na tabela do Campeonato Brasileiro.
Além disso, Mano Menezes é empresariado por Carlos Leite, que tem como clientes vários jogadores brasileiros. Mano costuma dar preferência a jogadores agenciados por ele. Quem não se lembra do ano de 2009, quando o treinador vetou a permanência do atacante Herrera, que vinha muito bem no clube, e pediu a contratação do fraco Souza, atleta agenciado por Carlos?? Até então no grego Panathinaikos, o atacante custou 7 milhões de reais aos cofres corintianos. O alvinegro não conseguiu recuperar o investimento e emprestou o centroavante para vários clubes até o encerramento do vínculo.
Penso que a diretoria deveria apostar num nome da nova geração como Cristóvão Borges, do Bahia e Enderson Moreira, que realiza ótimo trabalho no Goiás.
Para voltar a brigar por conquistas, o Corinthians precisa reformular o elenco. O time possui carências nas laterais, no meio de campo e no ataque.
O lateral-direito Alessandro convive com sérias lesões musculares e a tendência é que pendure as chuteiras ainda em 2013. Edenílson é volante de origem e tem sido improvisado no setor, porém apresenta dificuldade na marcação e possui índice muito grande de passes errados.
Pelo lado-esquerdo, o veterano Fábio Santos é outro com histórico de lesões musculares. Seu reserva imediato, o jovem Igor possui deficiência gritantes. Tem dificuldades em dominar a bola e apoia muito mal o ataque.
Um dos maiores problemas alvinegros é a ausência de criatividade no meio de campo. Os medalhões Danilo e Douglas não rendem mais como em tempos passados. O primeiro caiu vertiginosamente de rendimento no segundo semestre e não é nem sombra daquele jogador decisivo para os títulos recentes. A esperança era para ser Renato Augusto, porém o ex-flamenguista conviveu com muitas lesões e ainda não conseguiu recuperar a melhor forma física. Será que em 2014, o camisa 8 vai vingar? É o que o torcedor espera...
O ataque é outro setor que merece maiores cuidados por parte da diretoria. Emerson Sheik e Romarinho, atletas mais utilizados por Tite, possuem números horríveis no Brasileirão. O primeiro fez apenas dois gols e o segundo foi apenas uma vez às redes adversárias. O badalado Alexandre Pato é o artilheiro com nove gols, mas ainda está longe de justificar os 40 milhões investidos no seu futebol. Hoje é reserva de Tite e tem pouco prestígio no clube.
Se os cartolas alvinegros não se mexerem serão grandes as chances de o Corinthians ter um 2014 decepcionante..
sábado, 23 de novembro de 2013
Diego Tardelli é o grande craque do futebol brasileiro em 2013. Sua ausência na seleção de Felipão é um mistério
Hoje não consigo ver um jogador no futebol brasileiro que seja superior ao atacante Diego Tardelli, do Atlético-MG.
crédito foto: site oficial do Atlético-MG
Depois de uma temporada no futebol do Catar em 2012, o artilheiro retornou ao Galo em fevereiro desse ano e logo se tornou um dos pilares da equipe de Cuca. Fez uma Copa Libertadores sensacional, sempre crescendo nos momentos decisivos e vem fazendo um ótimo Campeonato Brasileiro. No último sábado, Tardelli anotou três gols na goleada do Galo sobre o Goiás (4 a 1), na Arena Independência. A regularidade do jogador em 2013 é impressionante. Ele foi às redes adversárias em 16 oportunidades.
O camisa 9 voltou ao Brasil muito mais maduro. Virou um jogador aplicado taticamente e que consegue render tanto no meio de campo como no ataque. É rápido, tem habilidade e faro de gol.
Chega a ser um absurdo ele não receber oportunidades para a Seleção Brasileira. Preste atenção, Felipão! Tardelli pode ser uma arma importante para a conquista do hexacampeonato mundial em 2014.
crédito foto: site oficial do Atlético-MG
Depois de uma temporada no futebol do Catar em 2012, o artilheiro retornou ao Galo em fevereiro desse ano e logo se tornou um dos pilares da equipe de Cuca. Fez uma Copa Libertadores sensacional, sempre crescendo nos momentos decisivos e vem fazendo um ótimo Campeonato Brasileiro. No último sábado, Tardelli anotou três gols na goleada do Galo sobre o Goiás (4 a 1), na Arena Independência. A regularidade do jogador em 2013 é impressionante. Ele foi às redes adversárias em 16 oportunidades.
O camisa 9 voltou ao Brasil muito mais maduro. Virou um jogador aplicado taticamente e que consegue render tanto no meio de campo como no ataque. É rápido, tem habilidade e faro de gol.
Chega a ser um absurdo ele não receber oportunidades para a Seleção Brasileira. Preste atenção, Felipão! Tardelli pode ser uma arma importante para a conquista do hexacampeonato mundial em 2014.
quarta-feira, 20 de novembro de 2013
Ponte cala o Morumbi com grande atuação contra o São Paulo e põe um dos pés na final da Sul-Americana
A zebra, ou melhor a Macaca, passeou pelo Morumbi, na noite dessa quarta-feira. Com muita determinação em campo, a azarão Ponte Preta bateu de virada o favorito São Paulo por 3 a 1 e pode até perder por um gol de diferença na próxima quarta-feira, em Mogi Mirim, para avançar à inédita final da Copa Sul-Americana.
crédito foto Júnior Lago/UOL
O São Paulo deu a impressão que não teria muitas dificuldades diante da Macaca. A equipe de Muricy Ramalho não demorou a abrir o placar. Logo aos 20 minutos, Diego Saccoman falhou feio e perdeu a bola para Aloísio. O atacante rolou para Paulo Henrique Ganso, que com muita categoria, emendou para a rede de Roberto. Um belo gol. O São Paulo seguiu no ataque e poderia ter ampliado o placar. A defesa da Ponte continuava falhando demais.
Nos minutos finais da etapa inicial, o São Paulo reduziu o ímpeto ofensivo e deixou que a Ponte crescesse no jogo. O castigo veio aos 43 minutos. Uendel foi à linha de fundo, cruzou para o meio da área e Antônio Carlos jogou contra o próprio patrimônio. Os cerca de 3 mil torcedores da Ponte foram à loucura e fizeram mais barulho do que os 50 mil são paulinos presentes do estádio.
A Ponte Preta voltou do intervalo com a faca entre os dentes, marcando a saída de bola adversária e deixando poucos espaços para o São Paulo atacar. A virada veio aos 7. Fernando Bob encheu o pé, Rogério Ceni fez milagre, mas no rebote Leonardo empurrou para o fundo da rede. O segundo gol desestabilizou os são paulinos, que passaram a abusar dos erros de passe e no número de faltas.
Muricy trocou Maicon por Luís Fabiano, porém a troca não surtiu efeito. O golpe de misericórdia veio aos 26 minutos. O lateral Uendel arriscou o chute e contou com o desvio para enganar Rogério Ceni.
Nos minutos finais, com Welliton no lugar de Ademílson, o São Paulo tentou reduzir o prejuízo, porém a heroica Ponte Preta segurou o resultado. O goleiro Roberto fez defesa sensacional em cabeçada de Luis Fabiano. Artur, que teve passagem apagada pelo Palmeiras, salvou gol certo de Welliton. Na sequência, Roberto deixou o campo lesionado para entrada de Edson Bastos, que não precisou sujar o uniforme.
Nem o torcedor mais otimista da Ponte esperava que o time fosse construir uma justa e enorme vantagem em plena casa adversária. Não entendo o motivo da Ponte estar à beira do rebaixamento à série B do Campeonato Brasileiro. Os jogadores estão superando os limites na Sul-Americana. Na fase anterior, eliminaram o forte Vélez Sarsfield, em Buenos Aires e agora estão em vias de eliminar o gigante Tricolor Paulista.
Pelo lado são paulino, bateu aquela tristeza e um pouco de revolta. Se o time quiser seguir na luta pelo bicampeonato da Sul-Americana, não poderá repetir os erros apresentados no Morumbi.
crédito foto Júnior Lago/UOL
O São Paulo deu a impressão que não teria muitas dificuldades diante da Macaca. A equipe de Muricy Ramalho não demorou a abrir o placar. Logo aos 20 minutos, Diego Saccoman falhou feio e perdeu a bola para Aloísio. O atacante rolou para Paulo Henrique Ganso, que com muita categoria, emendou para a rede de Roberto. Um belo gol. O São Paulo seguiu no ataque e poderia ter ampliado o placar. A defesa da Ponte continuava falhando demais.
Nos minutos finais da etapa inicial, o São Paulo reduziu o ímpeto ofensivo e deixou que a Ponte crescesse no jogo. O castigo veio aos 43 minutos. Uendel foi à linha de fundo, cruzou para o meio da área e Antônio Carlos jogou contra o próprio patrimônio. Os cerca de 3 mil torcedores da Ponte foram à loucura e fizeram mais barulho do que os 50 mil são paulinos presentes do estádio.
A Ponte Preta voltou do intervalo com a faca entre os dentes, marcando a saída de bola adversária e deixando poucos espaços para o São Paulo atacar. A virada veio aos 7. Fernando Bob encheu o pé, Rogério Ceni fez milagre, mas no rebote Leonardo empurrou para o fundo da rede. O segundo gol desestabilizou os são paulinos, que passaram a abusar dos erros de passe e no número de faltas.
Muricy trocou Maicon por Luís Fabiano, porém a troca não surtiu efeito. O golpe de misericórdia veio aos 26 minutos. O lateral Uendel arriscou o chute e contou com o desvio para enganar Rogério Ceni.
Nos minutos finais, com Welliton no lugar de Ademílson, o São Paulo tentou reduzir o prejuízo, porém a heroica Ponte Preta segurou o resultado. O goleiro Roberto fez defesa sensacional em cabeçada de Luis Fabiano. Artur, que teve passagem apagada pelo Palmeiras, salvou gol certo de Welliton. Na sequência, Roberto deixou o campo lesionado para entrada de Edson Bastos, que não precisou sujar o uniforme.
Nem o torcedor mais otimista da Ponte esperava que o time fosse construir uma justa e enorme vantagem em plena casa adversária. Não entendo o motivo da Ponte estar à beira do rebaixamento à série B do Campeonato Brasileiro. Os jogadores estão superando os limites na Sul-Americana. Na fase anterior, eliminaram o forte Vélez Sarsfield, em Buenos Aires e agora estão em vias de eliminar o gigante Tricolor Paulista.
Pelo lado são paulino, bateu aquela tristeza e um pouco de revolta. Se o time quiser seguir na luta pelo bicampeonato da Sul-Americana, não poderá repetir os erros apresentados no Morumbi.
quarta-feira, 13 de novembro de 2013
Parabéns ao Cruzeiro pelo tricampeonato brasileiro!
Enfim o torcedor cruzeirense pôde soltar o grito de Tricampeão Brasileiro. A comemoração veio na noite dessa quarta-feira, em Salvador. O time do ótimo técnico Marcelo Oliveira derrotou o Vitória por 3 a 1 e chegou a impressionantes 74 pontos ganhos contra 58 do vice líder Atlético-PR. Ainda restam quatro rodadas para o encerramento da competição e o Cruzeiro tem tudo para inflar os números da melhor campanha da era por pontos corridos. É bom lembrar que a Raposa sacramentou o título no intervalo no Barradão com o anúncio da derrota do Atlético-PR para o Criciúma, em Santa Catarina.
O título foi incontestável. O Cruzeiro sobrou no Campeonato Brasileiro. Sofreu uma pequena oscilação na segunda metade do returno, porém nada que tirasse o brilho dessa grande conquista e causasse maiores preocupações entre jogadores, comissão técnica e torcedores.
A diretoria da Raposa montou um grupo sem estrelas, mas com jogadores bastantes competitivos, casos do zagueiro Dedé, dos meias Éverton Ribeiro e Ricardo Goulart e dos atacantes Willian e Dagoberto. O técnico Marcelo Oliveira, um dos melhores da nova geração, conseguiu aliar consistência defensiva com ofensividade. Hoje, o Cruzeiro ostenta a incrível marca de 72 gols no Campeonato Brasileiro - a melhor da competição. A defesa celeste foi vazada apenas 30 vezes, tendo números apenas inferiores ao Corinthians (27 gols).
A torcida cruzeirense também foi um grande combustível para o sucesso do time. Sob o apoio do "12º jogador", a Raposa perdeu apenas uma partida, no Mineirão.
Como admirador do futebol, torço para a diretoria mantenha essa base vencedora por um bom tempo. Podem apostar. O Cruzeiro virá ainda mais forte em 2014.
Parabéns torcedor cruzeirense!
O título foi incontestável. O Cruzeiro sobrou no Campeonato Brasileiro. Sofreu uma pequena oscilação na segunda metade do returno, porém nada que tirasse o brilho dessa grande conquista e causasse maiores preocupações entre jogadores, comissão técnica e torcedores.
A diretoria da Raposa montou um grupo sem estrelas, mas com jogadores bastantes competitivos, casos do zagueiro Dedé, dos meias Éverton Ribeiro e Ricardo Goulart e dos atacantes Willian e Dagoberto. O técnico Marcelo Oliveira, um dos melhores da nova geração, conseguiu aliar consistência defensiva com ofensividade. Hoje, o Cruzeiro ostenta a incrível marca de 72 gols no Campeonato Brasileiro - a melhor da competição. A defesa celeste foi vazada apenas 30 vezes, tendo números apenas inferiores ao Corinthians (27 gols).
A torcida cruzeirense também foi um grande combustível para o sucesso do time. Sob o apoio do "12º jogador", a Raposa perdeu apenas uma partida, no Mineirão.
Como admirador do futebol, torço para a diretoria mantenha essa base vencedora por um bom tempo. Podem apostar. O Cruzeiro virá ainda mais forte em 2014.
Parabéns torcedor cruzeirense!
terça-feira, 12 de novembro de 2013
E o processo de elitização no futebol segue a todo vapor no Brasil...
Foi se o tempo em que o povão ia aos estádios brasileiros para assistir ao clube de coração sem gastar muito dinheiro. Infelizmente o panorama mudou no início do século XXI. O esporte mais badalado do país virou privilégio para poucos. O processo da elitização no futebol se intensificou em 2013, com a inauguração das novas arenas, que serão locais dos jogos da Copa do Mundo de 2014.
Dono da maior torcida do Brasil, o Flamengo é o mais novo clube, que punirá os seus seguidores menos abastados. A diretoria rubro-negra anunciou que o ingresso mais barato para a final da Copa do Brasil no remodelado Maracanã custará absurdos R$ 250,00. O mais caro, R$800. Quem é sócio-torcedor tem um desconto. Mesmo assim, o valor mínimo não é nada modesto: R$ 150,00.
O mais chocante foi ouvir o presidente do clube, Eduardo Bandeira de Mello, dizer que os preços dos ingressos para a finalíssima não é tão abusivo. Ora bolas! Bandeira deve desconhecer o valor do salário mínimo brasileiro (R$ 678,00) e que a maior parte dos torcedores flamenguistas não ganhe mais do que isso. É bom lembrar que além dos ingressos, o torcedor precisar arcar com o transporte público (longe de ter boa relação entre custo e benefício) e com alimentação no estádio (valor semelhante aos praticados pelas grandes redes de cinema).
A impressão é que estamos na Europa e que essa política de preços das entradas é para uma partida da Liga dos Campeões, o torneio mais badalado e rentável do planeta.
O Procon-RJ cobrou explicações à diretoria do Flamengo sobre o abuso dos preços praticados, porém acredito que em nada adiantará. Aquele torcedor, que ocupava a antiga geral do Maracanã, vai continuar sendo prejudicado e em razão das dificuldades financeiras não poderá ver o seu time de coração numa final de campeonato.
A decisão da diretoria rubro-negra pode ter sido um tiro no pé. O Maracanã pode não receber um grande público e o time ter perdido o seu grande combustível: a apaixonante massa flamenguista...
Dono da maior torcida do Brasil, o Flamengo é o mais novo clube, que punirá os seus seguidores menos abastados. A diretoria rubro-negra anunciou que o ingresso mais barato para a final da Copa do Brasil no remodelado Maracanã custará absurdos R$ 250,00. O mais caro, R$800. Quem é sócio-torcedor tem um desconto. Mesmo assim, o valor mínimo não é nada modesto: R$ 150,00.
O mais chocante foi ouvir o presidente do clube, Eduardo Bandeira de Mello, dizer que os preços dos ingressos para a finalíssima não é tão abusivo. Ora bolas! Bandeira deve desconhecer o valor do salário mínimo brasileiro (R$ 678,00) e que a maior parte dos torcedores flamenguistas não ganhe mais do que isso. É bom lembrar que além dos ingressos, o torcedor precisar arcar com o transporte público (longe de ter boa relação entre custo e benefício) e com alimentação no estádio (valor semelhante aos praticados pelas grandes redes de cinema).
A impressão é que estamos na Europa e que essa política de preços das entradas é para uma partida da Liga dos Campeões, o torneio mais badalado e rentável do planeta.
O Procon-RJ cobrou explicações à diretoria do Flamengo sobre o abuso dos preços praticados, porém acredito que em nada adiantará. Aquele torcedor, que ocupava a antiga geral do Maracanã, vai continuar sendo prejudicado e em razão das dificuldades financeiras não poderá ver o seu time de coração numa final de campeonato.
A decisão da diretoria rubro-negra pode ter sido um tiro no pé. O Maracanã pode não receber um grande público e o time ter perdido o seu grande combustível: a apaixonante massa flamenguista...
segunda-feira, 11 de novembro de 2013
Grêmio e Botafogo veem a vaga no G-4 ficar ameaçada com os crescimentos de Goiás e Vitória
Chegou a reta decisiva do Campeonato Brasileiro. Qualquer deslize nas últimas cinco rodadas poderá ser fatal para as pretensões de muitas equipes.
O líder Cruzeiro é o único que pode ser dar ao luxo de relaxar um pouco nesse final de campeonato. O time faz campanha exuberante e está matematicamente a três pontos do tricampeonato brasileiro. A euforia já tomou conta dos jogadores cruzeirenses, que comemoraram a conquista antecipada com os torcedores presentes no Mineirão, após a grande vitória sobre o Grêmio (3 a 0), no domingo passado.
A mesma tranquilidade não se aplica a dois tradicionais clubes do Sul e Sudeste do país. Grêmio e Botafogo viviam boas fases nos últimos meses, porém a maré virou e os dois times correm sérios riscos de ficarem de fora da Copa Libertadores em 2014. É verdade que ambos não deixaram o G-4, mas tropeçaram bastante nas últimas semanas e viram Vitória e Goiás chegar como ameaças aos seus objetivos.
O Tricolor Gaúcho não vence há quatro rodadas (dois empates e duas derrotas) e viu um dos pilares da equipe ruir. O sistema defensivo, que vinha ostentando ótimos números, já não é mais o mesmo. Nas derrotas para Coritiba e Cruzeiro, a defesa foi vazada sete vezes. Por outro lado, o rendimento ofensivo continua ruim. O Grêmio passou as últimas três rodadas sem balançar as redes adversárias.
Terceiro colocado com 54 pontos ganhos, o Imortal tem apenas um ponto de diferença sobre o Goiás, quinto colocado. Para o Vitória, sexto colocado, a diferença é um pouco maior - três pontos.
Os gaúchos têm a chance de se recuperarem na tabela diante o Vasco, na próxima quarta-feira, em Porto Alegre.
O Botafogo é outro time que tem oscilado no returno. Sofreu duas derrotas seguidas para Goiás, concorrente na briga pelo G-4, e Internacional, que possui remotas chances de conquistar a vaga na Copa Libertadores-2014. No dia seguinte ao jogo contra o Colorado, dezenas de torcedores botafoguenses foram ao Aeroporto Internacional Tom Jobim hostilizar os atletas. Nem o holandês Seedorf foi poupado dos xingamentos.
O Fogão pode dormir a noite dessa quarta-feira fora do G-4, algo que não acontece desde a quarta rodada. Para isso não acontecer, o Botafogo precisa fazer o dever de casa contra a Portuguesa, no Maracanã. Caso não pontue, precisa torcer por uma derrota do Goiás para a Ponte Preta, no Serra Dourada e para que o Vitória não derrote o Cruzeiro, no Barradão.
Com elencos baratos, Goiás e Vitória, podem ser os azarões na Copa Libertadores 2014. Os dois times vêm fazendo uma campanha muito boa. Os rubro-negros, do técnico Ney Franco, têm a terceira melhor campanha do returno. Na rodada do final de semana, o Vitória foi ao estádio Moisés Lucarelli, em Campinas e com muita autoridade goleou a Ponte Preta (3 a 0). O meia-atacante Marquinhos e o atacante Dinei são os destaques do time baiano.
Os esmeraldinos, de Enderson Moreira, têm a quarta melhor campanha do segundo turno. É importante dizer que o craque do time, o atacante Walter, não disputou as últimas rodadas, devido a uma lesão muscular. Ele está quase pronto para retornar aos gramados e deve ser uma grande arma para o Goiás beliscar a vaga no G-4.
Abram os olhos, Grêmio e Botafogo! Goiás e Vitória estão de olho no G-4!
SEQUÊNCIAS DE GRÊMIO, BOTAFOGO, GOIÁS E VITÓRIA
GRÊMIO: Vasco (casa), Flamengo (casa), Ponte Preta (fora), Goiás (casa) e Portuguesa (fora)
BOTAFOGO: Portuguesa (casa), Atlético-PR (casa), São Paulo (fora), Coritiba (fora) e Criciúma (casa)
GOIÁS: Ponte Preta (casa), Internacional (casa), Atlético-MG (fora), Grêmio (fora) e Santos (casa)
VITÓRIA: Cruzeiro (casa), Santos (casa), Criciúma (fora), Flamengo (casa) e Atlético-MG (fora)
O líder Cruzeiro é o único que pode ser dar ao luxo de relaxar um pouco nesse final de campeonato. O time faz campanha exuberante e está matematicamente a três pontos do tricampeonato brasileiro. A euforia já tomou conta dos jogadores cruzeirenses, que comemoraram a conquista antecipada com os torcedores presentes no Mineirão, após a grande vitória sobre o Grêmio (3 a 0), no domingo passado.
A mesma tranquilidade não se aplica a dois tradicionais clubes do Sul e Sudeste do país. Grêmio e Botafogo viviam boas fases nos últimos meses, porém a maré virou e os dois times correm sérios riscos de ficarem de fora da Copa Libertadores em 2014. É verdade que ambos não deixaram o G-4, mas tropeçaram bastante nas últimas semanas e viram Vitória e Goiás chegar como ameaças aos seus objetivos.
O Tricolor Gaúcho não vence há quatro rodadas (dois empates e duas derrotas) e viu um dos pilares da equipe ruir. O sistema defensivo, que vinha ostentando ótimos números, já não é mais o mesmo. Nas derrotas para Coritiba e Cruzeiro, a defesa foi vazada sete vezes. Por outro lado, o rendimento ofensivo continua ruim. O Grêmio passou as últimas três rodadas sem balançar as redes adversárias.
Terceiro colocado com 54 pontos ganhos, o Imortal tem apenas um ponto de diferença sobre o Goiás, quinto colocado. Para o Vitória, sexto colocado, a diferença é um pouco maior - três pontos.
Os gaúchos têm a chance de se recuperarem na tabela diante o Vasco, na próxima quarta-feira, em Porto Alegre.
O Botafogo é outro time que tem oscilado no returno. Sofreu duas derrotas seguidas para Goiás, concorrente na briga pelo G-4, e Internacional, que possui remotas chances de conquistar a vaga na Copa Libertadores-2014. No dia seguinte ao jogo contra o Colorado, dezenas de torcedores botafoguenses foram ao Aeroporto Internacional Tom Jobim hostilizar os atletas. Nem o holandês Seedorf foi poupado dos xingamentos.
O Fogão pode dormir a noite dessa quarta-feira fora do G-4, algo que não acontece desde a quarta rodada. Para isso não acontecer, o Botafogo precisa fazer o dever de casa contra a Portuguesa, no Maracanã. Caso não pontue, precisa torcer por uma derrota do Goiás para a Ponte Preta, no Serra Dourada e para que o Vitória não derrote o Cruzeiro, no Barradão.
Com elencos baratos, Goiás e Vitória, podem ser os azarões na Copa Libertadores 2014. Os dois times vêm fazendo uma campanha muito boa. Os rubro-negros, do técnico Ney Franco, têm a terceira melhor campanha do returno. Na rodada do final de semana, o Vitória foi ao estádio Moisés Lucarelli, em Campinas e com muita autoridade goleou a Ponte Preta (3 a 0). O meia-atacante Marquinhos e o atacante Dinei são os destaques do time baiano.
Os esmeraldinos, de Enderson Moreira, têm a quarta melhor campanha do segundo turno. É importante dizer que o craque do time, o atacante Walter, não disputou as últimas rodadas, devido a uma lesão muscular. Ele está quase pronto para retornar aos gramados e deve ser uma grande arma para o Goiás beliscar a vaga no G-4.
Abram os olhos, Grêmio e Botafogo! Goiás e Vitória estão de olho no G-4!
SEQUÊNCIAS DE GRÊMIO, BOTAFOGO, GOIÁS E VITÓRIA
GRÊMIO: Vasco (casa), Flamengo (casa), Ponte Preta (fora), Goiás (casa) e Portuguesa (fora)
BOTAFOGO: Portuguesa (casa), Atlético-PR (casa), São Paulo (fora), Coritiba (fora) e Criciúma (casa)
GOIÁS: Ponte Preta (casa), Internacional (casa), Atlético-MG (fora), Grêmio (fora) e Santos (casa)
VITÓRIA: Cruzeiro (casa), Santos (casa), Criciúma (fora), Flamengo (casa) e Atlético-MG (fora)
quarta-feira, 6 de novembro de 2013
O cauteloso São Paulo se defende bem em Medellín e avança na Sul-Americana
O Tricolor Paulista confirmou o favoritismo no confronto contra o Atlético Nacional-COL e seguiu na luta pelo bicampeonato da Copa Sul-Americana. Mesmo praticando um futebol sem brilho, a equipe paulista se comportou bem no sistema defensivo e conseguiu segurar um empate sem gols contra os colombianos, em Medellín. No jogo de ida, no Morumbi, o São Paulo havia vencido por 3 a 2 e agora classificado para a semifinal pega a Ponte Preta, que eliminou o Vélez Sarsfield, em Buenos Aires.
crédito foto: Rubens Chiri/saopaulofc.net
Novamente sem Ganso, suspenso pela Conmebol, o São Paulo mostrou muitas dificuldades em criar jogadas. O substituto Jadson esteve apático e não repetiu o bom futebol apresentado no jogo anterior. No primeiro tempo, o time finalizou apenas uma vez, sem nenhum perigo ao gol de Armani. Por outro lado, os anfitriões tomaram mais a iniciativa do ataque, mas sem assustar muito Rogério Ceni. O Atlético Nacional insistiu nas jogadas aéreas, que foram neutralizadas por Rodrigo Caio e Antônio Carlos.
No início da etapa final, o Atlético Nacional mostrou maior apetite ofensivo e deu a impressão que poderia complicar as coisas para o lado são paulino. Aos 4, o lateral Medina arriscou de longe e Rogério Ceni, como um líbero de vôlei, defendeu de manchete. Aos 9, o atacante Duque, o atleta mais perigoso dos colombianos, recebeu cruzamento e mandou de voleio por cima do travessão. Preocupado com o fraco rendimento do São Paulo, Muricy Ramalho sacou os inoperantes Luis Fabiano (5 minutos) e Jadson (15 minutos) para as entradas do atacante Ademilson e do volante Wellington.
As trocas não surtiram tanto efeito e o São Paulo não teve vergonha em jogar com o regulamento debaixo do braço até o apito final. O Atlético Nacional tentou o gol da classificação, mas esbarrou em suas limitações técnicas. Nos minutos finais voltou a abusar dos chuveirinhos.
Pitacos
*** Destaco a boa atuação do sistema defensivo são paulino. Apesar de um início vacilante com erros na saída de bola, o setor mostrou segurança na sequência da partida. Os raçudos Rodrigo Caio, Paulo Miranda e Douglas foram fundamentais para a classificação com inúmeros desarmes e bom posicionamento nas jogadas aéreas do Atlético.
*** Assim como na ida, no Morumbi, Luis Fabiano iniciou como titular e foi muito mal. Mal fisicamente, o centroavante teve imensas dificuldades em dominar a bola e não deu nenhum chute a gol. No início do segundo tempo deu lugar a Ademílson, que pouco acrescentou. Luis Fabiano é um peso morto lá na frente.
*** O Atlético Nacional voltou a mostrar boa organização tática e muita aplicação. Contudo não teve qualidade para surpreender o adversário. O meia Cárdenas e o atacante Duque foram os melhores.
crédito foto: Rubens Chiri/saopaulofc.net
Novamente sem Ganso, suspenso pela Conmebol, o São Paulo mostrou muitas dificuldades em criar jogadas. O substituto Jadson esteve apático e não repetiu o bom futebol apresentado no jogo anterior. No primeiro tempo, o time finalizou apenas uma vez, sem nenhum perigo ao gol de Armani. Por outro lado, os anfitriões tomaram mais a iniciativa do ataque, mas sem assustar muito Rogério Ceni. O Atlético Nacional insistiu nas jogadas aéreas, que foram neutralizadas por Rodrigo Caio e Antônio Carlos.
No início da etapa final, o Atlético Nacional mostrou maior apetite ofensivo e deu a impressão que poderia complicar as coisas para o lado são paulino. Aos 4, o lateral Medina arriscou de longe e Rogério Ceni, como um líbero de vôlei, defendeu de manchete. Aos 9, o atacante Duque, o atleta mais perigoso dos colombianos, recebeu cruzamento e mandou de voleio por cima do travessão. Preocupado com o fraco rendimento do São Paulo, Muricy Ramalho sacou os inoperantes Luis Fabiano (5 minutos) e Jadson (15 minutos) para as entradas do atacante Ademilson e do volante Wellington.
As trocas não surtiram tanto efeito e o São Paulo não teve vergonha em jogar com o regulamento debaixo do braço até o apito final. O Atlético Nacional tentou o gol da classificação, mas esbarrou em suas limitações técnicas. Nos minutos finais voltou a abusar dos chuveirinhos.
Pitacos
*** Destaco a boa atuação do sistema defensivo são paulino. Apesar de um início vacilante com erros na saída de bola, o setor mostrou segurança na sequência da partida. Os raçudos Rodrigo Caio, Paulo Miranda e Douglas foram fundamentais para a classificação com inúmeros desarmes e bom posicionamento nas jogadas aéreas do Atlético.
*** Assim como na ida, no Morumbi, Luis Fabiano iniciou como titular e foi muito mal. Mal fisicamente, o centroavante teve imensas dificuldades em dominar a bola e não deu nenhum chute a gol. No início do segundo tempo deu lugar a Ademílson, que pouco acrescentou. Luis Fabiano é um peso morto lá na frente.
*** O Atlético Nacional voltou a mostrar boa organização tática e muita aplicação. Contudo não teve qualidade para surpreender o adversário. O meia Cárdenas e o atacante Duque foram os melhores.
segunda-feira, 4 de novembro de 2013
Quarteto de ferro paulista tem indefinições no comando técnico para 2014
2013 está perto do fim e os grandes paulistas ainda não definiram seus comandantes para a próxima temporada. O são paulino Muricy Ramalho, o corintiano Tite, o santista Claudinei Oliveira e o palmeirense Gilson Kleina têm contrato apenas até 31 de dezembro de 2013 e ainda não sabem se terão os vínculos prorrogados. Muricy Ramalho talvez seja o único do quarteto de ferro que esteja com a situação mais encaminhada. Há o desejo da duas partes para a permanência. Muricy tem história no Morumbi. É um dos treinadores mais vitoriosos do clube e conta com enorme simpatia do torcedor. Com ele na próxima temporada, o Tricolor entra como favorito em todas as competições que for disputar.
crédito foto: Paulo Pinto/saopaulofc.net
Há pouco mais de três anos no Corinthians, onde conquistou quase todos os títulos possíveis, o técnico Tite sente os efeitos do longo período e provavelmente não ficará no Parque São Jorge em 2014. A má campanha do Timão no Campeonato Brasileiro deve encerrar o casamento mais longo da elite do futebol brasileiro. Penso que o fim da relação seria positivo para ambas as partes. Em setembro falei a respeito disso no blog. Mano Menezes, que treinou o Timão de 2008 a 2010, é nome forte para assumir a vaga.
crédito foto: Divulgação
Vindo do time Sub-20, Claudinei Oliveira assumiu interinamente o profissional do Santos na segunda rodada do Campeonato Brasileiro e não demorou a ser efetivado no cargo. No entanto, o time sofreu oscilação nessa reta final da temporada e alguns membros da diretoria e do Conselho Gestor defendem a contratação de um treinador mais experiente. O argentino Ricardo Gareca, do Vélez Sarsfield, Gilson Kleina, do Palmeiras e Dorival Júnior, atualmente desempregado, podem pintar no próximo ano. Esse último já treinou o Santos em 2010, tendo conquistado os títulos do Campeonato Paulista e da Copa do Brasil. Acabou sendo demitido após afastar o craque Neymar do time.
crédito foto: divulgação Santos FC
Claudinei não tem culpa pela fraca campanha do Santos no Campeonato Brasileiro. O time tem limites técnicos evidentes principalmente no setor ofensivo. Depender de Éverton Costa e Willian José é dose.
Gilson Kleina ficou marcado como o treinador que caiu com o Palmeiras para a série B e que reconduziu o time à elite com um trabalho competente. No entanto os insucessos em torneios mata-mata em 2013 (quedas na semifinal do Campeonato Paulista, nas oitavas de finais da Copa Libertadores e da Copa do Brasil) devem fazer com que a diretoria opte pela vinda de um técnico mais renomado no ano do centenário. Mesmo com o acesso à elite garantido com bastante antecedência, ninguém procurou Gilson Kleina para tratar a renovação contratual.
crédito foto: Ferdinando Ramos/AE
Devido a falta de opções convincentes no mercado, penso que a diretoria palmeirense deveria prorrogar o contrato de Kleina, que conta com o respaldo dos atletas. Isso deveria ser levado em conta pelos cartolas. O nome de Vanderlei Luxemburgo foi cogitado para assumir o time a partir de 2014. Para sorte dos palmeirenses, o diretor executivo, José Carlos Brunoro, descartou o retorno do treinador Vanderlei Luxemburgo, que há algum tempo acumula fracassos pelos times por onde passa.
crédito foto: Paulo Pinto/saopaulofc.net
Há pouco mais de três anos no Corinthians, onde conquistou quase todos os títulos possíveis, o técnico Tite sente os efeitos do longo período e provavelmente não ficará no Parque São Jorge em 2014. A má campanha do Timão no Campeonato Brasileiro deve encerrar o casamento mais longo da elite do futebol brasileiro. Penso que o fim da relação seria positivo para ambas as partes. Em setembro falei a respeito disso no blog. Mano Menezes, que treinou o Timão de 2008 a 2010, é nome forte para assumir a vaga.
crédito foto: Divulgação
Vindo do time Sub-20, Claudinei Oliveira assumiu interinamente o profissional do Santos na segunda rodada do Campeonato Brasileiro e não demorou a ser efetivado no cargo. No entanto, o time sofreu oscilação nessa reta final da temporada e alguns membros da diretoria e do Conselho Gestor defendem a contratação de um treinador mais experiente. O argentino Ricardo Gareca, do Vélez Sarsfield, Gilson Kleina, do Palmeiras e Dorival Júnior, atualmente desempregado, podem pintar no próximo ano. Esse último já treinou o Santos em 2010, tendo conquistado os títulos do Campeonato Paulista e da Copa do Brasil. Acabou sendo demitido após afastar o craque Neymar do time.
crédito foto: divulgação Santos FC
Claudinei não tem culpa pela fraca campanha do Santos no Campeonato Brasileiro. O time tem limites técnicos evidentes principalmente no setor ofensivo. Depender de Éverton Costa e Willian José é dose.
Gilson Kleina ficou marcado como o treinador que caiu com o Palmeiras para a série B e que reconduziu o time à elite com um trabalho competente. No entanto os insucessos em torneios mata-mata em 2013 (quedas na semifinal do Campeonato Paulista, nas oitavas de finais da Copa Libertadores e da Copa do Brasil) devem fazer com que a diretoria opte pela vinda de um técnico mais renomado no ano do centenário. Mesmo com o acesso à elite garantido com bastante antecedência, ninguém procurou Gilson Kleina para tratar a renovação contratual.
crédito foto: Ferdinando Ramos/AE
Devido a falta de opções convincentes no mercado, penso que a diretoria palmeirense deveria prorrogar o contrato de Kleina, que conta com o respaldo dos atletas. Isso deveria ser levado em conta pelos cartolas. O nome de Vanderlei Luxemburgo foi cogitado para assumir o time a partir de 2014. Para sorte dos palmeirenses, o diretor executivo, José Carlos Brunoro, descartou o retorno do treinador Vanderlei Luxemburgo, que há algum tempo acumula fracassos pelos times por onde passa.
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