segunda-feira, 22 de abril de 2013

Felipão prova mais uma vez o motivo de ser um técnico ultrapassado

O técnico da Seleção Brasileira, Luiz Felipe Scolari, concedeu uma longa entrevista exclusiva ao jornal Folha de S.Paulo, na edição dessa segunda-feira.



Separei alguns trechos. Infelizmente, Felipão voltou a mostrar que é um técnico não conectado com a realidade do futebol mundial. Numa de suas declarações, emitiu a preferência por um volante marcador e alfinetou quem prefere aquele meio campista moderno, que além de marcar, chega com qualidade ao ataque.

"Essa história de volante goleador é muito bonita para a imprensa. É bonito, só não é bonito para o técnico e o time", disse.

Felipão também declarou não enxergar diferenças entre o futebol praticado pela Seleção Brasileira em relação a outras potências mundiais.

"Está no nível de outros. Não temos diferença nenhuma para os outros. O que falta é a definição total de como jogar. Aí nossa qualidade entra".

É bom lembrar que em quatro amistosos desde que retornou à seleção, o treinador obteve apenas uma vitória sobre a frágil Bolívia. Contra fortes equipes, o time perdeu para a Inglaterra e empatou contra a Itália. E também houve uma igualdade contra a menos badalada Rússia, que mesmo assim está a frente do Brasil no ranking da Fifa (11ª colocação). Nossa seleção ocupa a modesta 19ª colocação.

O antecessor Mano Menezes também teve dificuldades contra seleções de ponta. O Brasil não conseguiu vencer Alemanha, Argentina e França.

Felipão também alfinetou a Espanha (líder do ranking da Fifa), atual campeã mundial e da Eurocopa e não colocou a Fúria entre as favoritas ao título na Copa de 2014, o que é uma visão totalmente errada.

"Eles [Espanha] vêm jogando juntos e tudo mais, mas vamos ver essa parte final da eliminatória. A Holanda joga muito bem, a Rússia vai incomodar. Mas aqueles três, com a Espanha sendo uma quarta, vão estar entre os oito", completou.

Com toda a mentalidade atrasada de Felipão, será muito difícil o Brasil conquistar o hexacampeonato, no Rio de Janeiro em 2014.

Luiz Felipe Scolari está muito distante daquele treinador de 2002, que com um time recheado de estrelas, levou o Brasil ao pentacampeonato, no Japão. Uma pena! Recicle seus conceitos, Felipão!

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